31.5.12

O PROGRAMA FANTÁSTICO E O CONTROLE POPULACIONAL


O programa Fantástico e o controle populacional
Ivanaldo Santos (ivanaldosantos@yahoo.com.br)
Filósofo
O programa Fantástico da Rede Globo da Televisão, exibido aos domingos em horário nobre, tem trazido ao ar uma série de reportagens sobre o perigo do crescimento populacional. Trata-se de um programa que, de um lado, é uma superprodução, uma verdadeira viagem ao redor do mundo, com imagens feitas, por exemplo, na China e na África. Do outro lado, é um programa apocalíptico, que apresenta os mortais perigos do crescimento populacional, de ter filhos e coisas semelhantes. Uma pessoa que assista, com convicção, um programa como esse, após ver um dos episódios concluirá que a pior coisa que existe é ter filhos. Por causa disso, o melhor seria não ter filhos ou então ter apenas um único filho.
Trata-se de uma série alarmista que fica falando do perigo de ter muitos filhos (quem vai cuidar? Quem vai alimentar?, etc) da falta de alimento e coisas semelhantes. A solução que o programa apresenta é o controle populacional, novo nome dado ao controle da natalidade, a reengenharia humana e coisas semelhantes. De acordo com a série apresentada pelo programa Fantástico é preciso controlar a população no planeta Terra, pois o planeta não aguenta mais tanta gente, falta comida, água e outras coisas. A série da Rede Globo de Televisão chega até mesmo a elogiar o rígido, radical e autoritário controle da natalidade feito pela China.
Há cinco questões que não são apresentadas pela série do Fantástico.
1) Não são apresentados os investimentos científicos para se obter mais comida, casas mais baratas e todo um conjunto necessário a vida humana que agrida o menos possível o meio ambiente. Uma série de países tem investido pesado na nova ciência.
2) Não se apresentam os subsídios dados a fazendeiros na Europa para simplesmente não plantarem, as toneladas de comidas jogadas ao mar para elevar o preço dos alimentos e outras formas de impedir o aumento da produção de alimentos no mundo. Esse aumento acabaria com a fome de grandes populações humanas sem, no entanto, precisar se recorrer ao controle populacional defendido pela séria do Fantástico.
3) Não se apresenta que um dos maiores males da sociedade contemporânea é o inchaço das grandes cidades e metrópoles. Grande parte da população mundial está concentrada em apenas 5% do território. Quando, por sua vez, cerca de 70% das cidades sofrem com o problema da redução de população, vazios demográficos ou outro problema semelhante. Ao contrário do que apresenta a série do Fantástico o problema não é o crescimento das cidades, mas o supercrescimento de poucas cidades. É preciso haver uma política de redistribuição da população no planeta e não simplesmente ficar incentivando as pessoas a ocuparem as metrópoles.
4) A série do Fantástico não apresenta as consequências brutais e negativas para a vida dos indivíduos por causa do controle populacional. Por exemplo, na China, apresentada pela série como modelo de controle populacional, os indivíduos vivem constantemente com medo. No país só é permitido ter um único filho, o Estado tem total direito de obrigar quem ele quiser a fazer um aborto, mulheres ou casais que queiram ter mais de um filho precisam pagar altas taxas (impostos) e mesmo assim o Estado pode não permitir o segundo filho. Grupos religiosos que se opõem à política do Estado chinês do filho único, como é o caso dos católicos, são duramente perseguidos, presos e até mesmo torturados e mortos. Tudo para manter a política selvagem do controle da natalidade. As consequências já se fazem notar na China. Entre elas cita-se: o crescimento de uma geração de filhos únicos, filhos mimados, verdadeiros “reizinhos” cheios de autoritarismo, falta mulheres na China para absorver o mercado de casamento. Com isso, grande quantidade de homens ou irão a outros países para se casarem ou então terão que abraçar a vida celibatária. Sem contar que a China já vive um período de envelhecimento da população. O que fazer quando a população envelhecer? Afinal não há jovens para repor essa população.
5) As graves consequências do controle populacional que hoje vivem os países da Europa. São países que passaram os últimos 40 ou 50 anos investindo em controle populacional, com políticas de filho único, de não incentivar o casamento, de incentivo ao homossexualismo, ao aborto e coisas semelhantes. As consequências são visíveis, ou seja, hoje em muitos países da Europa (Itália, Bélgica, etc) morrem mais pessoas do que nascem. Se não fosse à imigração vinda da África e da Ásia esses países estariam semi-despovoados. É incrível como um país não consegue mais suprir suas demandas a partir de sua própria população. Isso é uma prova de decadência. Vale lembrar que uma das causas da queda do Império Romano foi justamente o fato da população desse império adotar a política do controle populacional (não casar, filho único, homossexualismo, aborto, etc) e, com isso, ter grande redução da sua população civil. Esse fato foi um dos elementos que possibilitou o avanço das tribos bárbaras sobre as cidades romanas. Com uma população majoritariamente de idosos, como é o caso dos países da Europa hoje, as tribos bárbaras tiveram muita facilidade em conquistar as cidades romanas.
Diante do que foi exposto, por que, então, a série do Fantástico faz tanta propaganda, de forma tão otimista, do controle populacional? Do controle da natalidade? Essa série e outras da TV têm por objetivo convencer as pessoas a aderirem ao controle populacional. Elas passam a aparente mensagem neutra que, no mundo triste e sem comida em que vivemos, é melhor não casar, não ter filhos, que qualquer gravidez pode ser resolvida com um aborto ou algo semelhante. Trata-se de uma espécie de lavagem cerebral, onde as pessoas são induzidas a pensar que o melhor é não ter filhos, que não há outra esperança para a humanidade. Esse tipo de programa de TV é incentivado em um país como o Brasil. Justamente o Brasil que tem resistido bravamente às políticas internacionais, que são impostas de forma autoritária por organismos como a ONU, o Clube de Roma e o Consenso de Washington, que querem impor a população um rígido controle da natalidade.
Por fim, afirma-se que é preciso questionar a série apresentada pelo programa Fantástico da Rede Globo e também a política de controle populacional. Esse tipo de política só fará mal ao cidadão que terá sua liberdade limitada e não vai desfrutar de uma família e de filhos.
NOTA DO EDITOR: é essencial ler o artigo QUEM É O ASSESSOR PARA ALTA CIÊNCIA DE OBAMA?.

HIV E SÍFILIS


CDC análise proporciona novo olhar sobre impacto desproporcional de HIV e sífilis entre homens americanos Gays e Bissexuais

 

Fonte: http://www.cdc.gov/nchhstp/Newsroom/msmpressrelease.html



A análise dos dados divulgado hoje pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças ressalta o impacto desproporcional de HIV e sífilis entre homens homossexuais e bissexuais nos Estados Unidos.
Os dados, apresentados em 2010 do CDC Conferência Nacional de Prevenção de DST, constata que a taxa de novos diagnósticos de HIV entre homens que fazem sexo com homens (HSH) é mais do que 44 vezes maior do que os outros homens e mais de 40 vezes maior do que as mulheres.
A faixa foi 522-989 casos de novos diagnósticos de HIV por 100.000 HSH contra 12 por 100.000 homens e 13 por 100.000 mulheres.
A taxa de sífilis primária e secundária entre HSH é 46 vezes mais do que o de outros homens e mais de 71 vezes maior do que mulheres, diz a análise. A faixa foi 91-173 casos por 100.000 HSH contra 2 por 100.000 homens e 1 para cada 100.000 mulheres.
Embora os dados do CDC têm demonstrado há vários anos que os homens gays e bissexuais compõem a maioria das novas infecções de HIV e sífilis novos, o CDC estimou as taxas dessas doenças, pela primeira vez com base em novas estimativas do tamanho da população dos EUA de MSM . Como as taxas de doenças responsáveis ​​por diferenças no tamanho das populações que estão sendo comparados, as taxas de fornecer um método confiável para avaliar as disparidades de saúde entre as populações.
"Enquanto o pesado tributo de HIV e sífilis entre homens homossexuais e bissexuais tem sido reconhecido por muito tempo, esta análise mostra o quão dura as disparidades de saúde estão entre esta e outras populações", disse Kevin Fenton, diretor do Centro Nacional do CDC para HIV / AIDS, Hepatite Viral, DSTs e Prevenção de TB. "É claro que não seremos capazes de parar os EUA epidemia do HIV até que cada comunidade afetada, juntamente com as autoridades de saúde de âmbito nacional, priorizar as necessidades dos homens gays e bissexuais com os esforços de prevenção do HIV."
Para efeitos de determinação das taxas de doença para os HSH, os pesquisadores do CDC primeira estimativa do tamanho da população gay e bissexual masculino nos Estados Unidos - definido como a proporção de homens que relataram envolvimento em comportamento do mesmo sexo nos últimos cinco anos. Com base na análise de pesquisas nacionais representativas, o CDC estima que MSM compreendem 2,0 por cento (intervalo: 1,4-2,7 por cento) da população geral dos EUA com 13 anos ou mais, ou 4 por cento da população masculina dos EUA (intervalo: 2,8-5,3 por cento) . Taxas de doença por 100.000 habitantes foram calculadas usando dados de 2007 de vigilância sobre o HIV eo diagnóstico primário / secundário da sífilis e os dados do US Census para a população total dos EUA.
A nova análise é o primeiro passo em mais completamente avaliar o impacto do HIV entre as populações de MSM e outros significativamente afectadas pela doença. CDC está a desenvolver estimativas mais detalhadas das taxas de infecção entre HSH por raça e idade, bem como entre usuários de drogas injetáveis. CDC também está nos estágios iniciais de planejamento para as estimativas entre os heterossexuais. Em última análise, estes dados podem ser usados ​​para informar melhor as abordagens nacionais e locais para a prevenção do HIV e DST para garantir que os esforços estão atingindo as populações mais necessitadas.
A pesquisa mostra que uma série de fatores complexos contribuem para os altos índices de HIV e sífilis entre homens homossexuais e bissexuais. Esses fatores incluem a alta prevalência de HIV e outras DST entre os HSH, o que aumenta o risco de exposição a doenças, e acesso limitado a serviços de prevenção. Outros fatores são a complacência sobre o risco do HIV, particularmente entre jovens gays e bissexuais; dificuldade de manter comportamentos seguros de forma consistente com cada encontro sexual ao longo de uma vida, ea falta de conhecimento dos sintomas de sífilis e como ela pode ser transmitida (por exemplo, oral sexo). Além disso, fatores como a homofobia eo estigma pode impedir MSM de buscar a prevenção, testes e serviços de tratamento.
Além disso, o risco de transmissão do HIV através do sexo anal receptivo é muito maior do que o risco de transmissão através de outras atividades sexuais e alguns homens gays e bissexuais estão confiando em estratégias de prevenção que podem ser menos eficaz que o uso consistente do preservativo.
"Não há uma solução única ou simples para reduzir o HIV e as taxas de sífilis entre homens homossexuais e bissexuais", disse Fenton. "Precisamos intensificar os esforços de prevenção que são tão diversas como a comunidade gay em si. Soluções para jovens gays e bissexuais são especialmente críticas, de modo que o HIV não inadvertidamente tornar-se um rito de passagem para cada nova geração de homens gays."
Prevenção do HIV e das DST entre gays e bissexuais é uma prioridade superior CDC. CDC financia os departamentos de saúde e organizações comunitárias de base em todo o país para implementar comprovada mudança de comportamentos programas para HSH e em breve ampliar uma iniciativa bem sucedida de testes de HIV para atingir mais os homens gays e bissexuais. Além disso, o CDC está a implementar uma atualização do Plano de Eliminação da Sífilis Nacional em cidades onde a HSH têm sido mais atingidos pela doença, e vai liberar uma atualização do plano de prevenção de HIV estratégica dentro do próximo ano para apoiar o Presidente da próxima Estratégia Nacional de HIV / AIDS. Funcionários do CDC, note que o novo estudo divulgado hoje destaca a importância dos esforços de prevenção do HIV e DST direccionadas aos homens gays e bissexuais recentemente anunciadas como parte do Presidente fiscal proposta orçamento do ano de 2011.
Para mais informações sobre o HIV ou sífilis, por favor visite www.cdc.gov / hiv ou www.cdc.gov / std.

30.5.12

O PL 7672/2010 foi retirado de pauta



Prezados amigos e irmãos, apoiadores das crianças e famílias brasileiras  

Enviamos mensagens pedindo para os Exmos. Senhores Deputados Federais votarem contra o  PL 7672/2010 e eles chegaram na reunião da CCJ com os mesmos argumentos que usamos em nossas mensagens. Poderiam ter votado contra, pois teríamos coro, mas preferiram retirar da pauta de votação, pediram vistas e não foi votado.

Agradecemos, especialmente os assessores parlamentares que  repassaram as nossas mensagens, tão prontamente,  para os nossos parlamentares, assim como agradecemos a todos que enviaram e-mails e telefonaram para o Disque Câmara.

Agradecemos a Deus que iluminou o Pe. Lodi, em suas argumentações,  que foram bem recebidas e acolhidas pelos nossos Exmos. Senhores Deputados Federais.

A Deus, toda a honra e glória!

MOVIMENTO NACIONAL DA CIDADANIA PELA VIDA (BRASIL SEM ABORTO) DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


MOVIMENTO NACIONAL DA CIDADANIA PELA VIDA (BRASIL SEM ABORTO) DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Um ano se passou desde a 1ª Plenária Estadual do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto do Estado do Rio Janeiro organizada e coordenada pela Executiva Nacional do Movimento. De lá para cá tivemos muitas dificuldades na implementação das propostas apresentadas, discutidas e aprovadas. Talvez a não concretização se deva  a não termos conseguido, efetivamente, constituir um coletivo dirigente que pudesse reunir regularmente para avaliar a execução das propostas definidas ou até mesmo decidir por outras mais exequíveis. Eu e João coordenamos interinamente e fizemos o máximo para não deixar que o Comitê se extinguisse por completo.
O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto necessita dos braços da sua Direção Nacional em cada um dos Estados da Federação, porque a conscientização e a mobilização permanente da população só pode acontecer efetivamente nos municípios de cada Estado. Se não mobilizarmos a CIDADANIA PELA VIDA poderemos lamentar, no futuro, a legalização do aborto em nosso país, pois os políticos brasileiros só respondem aos anseios da população se permanentemente pressionados pelos cidadãos e cidadãs. E isso não é diferente em relação à questão da defesa da vida – desde concepção.
Assim sendo, MAIS UMA VEZ estamos conclamando os representantes de grupos, entidades e instituições que estão de acordo com os princípios da defesa da vida e em consonância com as estratégias do Brasil Sem Aborto para comparecer a esta 2ª Plenária Estadual.
A fim de esclarecer melhor sobre as estratégias do Movimento ressaltamos o seguinte:
1º ) O Movimento Brasil Sem Aborto tem FOCO exclusivo na luta contra a legalização do aborto desde a concepção, portanto, outros temas devem ser discutidos em outros ambientes que se articulam em torno deles;
2º) O Movimento Brasil Sem Aborto entende que a  ARTICULAÇÃO  com os políticos pró-vida do Congresso Nacional, dos  parlamentos estaduais e municipais, mantendo, evidentemente,  a sua autonomia e independência é fundamental na luta pela vida e o movimento tem feito esta articulação pautando-se em princípios éticos e priorizando o DIÁLOGO E O ESCLARECIMENTO no contato com os parlamentares, entendo que saber dialogar é uma tarefa difícil, mas o único caminho que, efetivamente, pode provocar sinergias salutares para a luta em defesa da vida  (o RADICALISMO nunca constrói, ao passo que o DIÁLOGO não só constrói como UNE e faz AVANÇAR;
3º) O Movimento Brasil Sem Aborto tem como meta permanente a mobilização da CIDADANIA BRASILEIRA,  através de manifestações públicas e utilização dos meios de comunicação (imprensa, televisão e mídias sociais) para conscientizar a população sobre a importância de não só ser contra o aborto desde a concepção, mas tornar-se um MILITANTE DA CAUSA,  lá onde cada um está inserido (comunidades, local de trabalho, associações profissionais, etc.) e poder contribuir com este trabalho em prol da vida humana – desde a concepção.
Portanto, venha participar deste Movimento da CIDADANIA BRASILEIRA PELA VIDA no Estado do Rio de Janeiro. Faça logo a sua inscrição gratuita pelo email cidadaniapelavidabsbrj@gmail.com e veja abaixo a programação:



Definição de AÇÕES do Movimento Brasil Sem Aborto no Estado do Rio de Janeiro para 2012 e 2013.

·         Como organizar a Campanha A VIDA depende do seu VOTO no Estado do Rio de Janeiro;
·         Realização da 1ª Marcha Fluminense pela Vida no segundo semestre de 2012;
·         Participação na 5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida em Brasília no dia 26 de Junho de 2012;
·         Como intensificar a coleta de assinaturas pela aprovação do Estatuto do Nascituro.
·         O PL 416/2011 – Prevenção à gravidez, ao abandono de incapaz e criação de Casas de Apoio à Vida.


OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE:
Solicitamos que as inscrições sejam feitas até o dia 31/05/2012.
Esta medida é para facilitar o seu acesso, pois, por ser um domingo, o serviço de portaria não funciona.


Gratos pela sua atenção.

Jane Chantre (Vivo)
9684-7888

João Menezes (Claro)
9176-8583



VOTE CONTRA O PL 7672/2010


Prezado apoiador da ABRACEH, envie, com urgência, esta mensagem para todos os Deputados Federais votarem contra o PL 7672/2010. Relação no final desta mensagem. Já a enviamos em nome da ABRACEH.  Todo cidadão pode protestar contra essa investida do totalitarismo estatal telefonando gratuitamente para o Disque Câmara (0800 619 619) e dizendo: "Quero enviar uma mensagem a todos os membros da CCJ" e argumente, conforme abaixo. E que Deus  abençoe as nossas crianças e família, ricamente, em nome de JESUS, Missionária Rozangela Justino

Mensagem da ABRACEH:

Exmos. Senhores Deputados Federais,

A ABRACEH, reúne milhares de apoiadores em todo o Brasil  e solicitamos a a Vossa Excelência que respeite o sagrado direito de os pais disciplinarem seus filhos, votando CONTRA o PL 7672/2010.

Justificativa: Concordamos com a argumentação do Padre Lodi do Movimento PROVIDAFAMILIA:
Pátrio poder ameaçado por "lei da palmada"
"Acusai-nos de querer abolir a exploração das crianças por seu próprios pais? Confessamos este crime" (Marx e Engels, Manifesto Comunista, Parte II, 1848).

É próprio dos regimes totalitários, como o comunismo e o nazismo, a intervenção do Estado na intimidade da família, subtraindo aos pais o seu inalienável direito-dever de educar os filhos. Segundo tais ideologias, as crianças seriam confinadas em creches ou escolas estatais, enquanto os pais teriam tempo “livre” para trabalhar para o Estado fora do lar.
Estamos sendo governados por um partido que ostenta em sua bandeira a estrela vermelha de cinco pontas, símbolo internacional do comunismo. Não é de se estranhar que ele queira retirar o que ainda resta da autoridade dos pais sobre os filhos.
Coerente com sua ideologia, o governo petista enviou ao Congresso Nacional em 16/07/2010 a Mensagem MSC 409/2010, que "altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".
A proposta, que recebeu o nome de Projeto de Lei 7672/2010, deverá ser votada no dia 30 de maio de 2012 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. Ela é o 7º item da pauta. O relator é o deputado Alessandro Molon (PT/RJ).
O que pretende o projeto? Que os pais sejam proibidos de matar seus filhos? Isso já é crime previsto pelo Código Penal (art. 121). Que os pais sejam proibidos de causar lesão corporal em seus filhos? Isso também já é crime (art. 129, CP). Que os pais sejam proibidos de abusar dos meios de correção e disciplina? Isso já  está incluído na figura penal de "maus tratos" (art. 136, CP).
Que pretende então o projeto? Que os pais sejam proibidos de usar castigos corporais como forma de correção. Castigos corporais abusivos? Não. Qualquer castigo corporal, inclusive uma leve palmada na mão de uma criança que teime em querer colocar o dedo na tomada elétrica. Para os efeitos do PL 7672/2010, entende-se por castigo corporal o mero "uso da força física que resulte em dor". Não se requer que a dor seja intensa ou insuportável. Basta que a criança sinta dor.
Não é crível que o governo esteja preocupado com a dor das crianças. Se assim fosse, ele não estaria - como está - tão interessado em promover o aborto por todos os meios.
A intenção, como já se disse, é solapar a família, destruindo o pátrio poder e dando ao Estado poder imediato - e não apenas subsidiário - sobre as crianças em processo de educação.
...

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

 


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