23.8.09

EMDR e TERAPIA REPARATIVA: um modelo com base em traumas para tratar a atração indesejada pelo mesmo sexo

Apresentação do Dr. Norman Goldwasser no Treinamento Clínico na Convenção da NARTH
Notícias da Convenção da NARTH


EMDR e TERAPIA REPARATIVA: UM MODELO COM BASE EM TRAUMAS PARA TRATAR A ATRAÇÃO INDESEJADA PELO MESMO SEXO

por Norman Goldwasser

É vastamente conhecido o fato de que uma maioria significativa de homens que lidam com a atração pelo mesmo sexo foram vítimas de algum tipo de abuso, seja sexual, emocional ou físico, o que pode traumatizar a criança em desenvolvimento e prejudicar seu desenvolvimento psicossexual. Há outros tipos de traumas, às vezes menos óbvios, que também podem alterar a capacidade de um menino ou adolescente se ligar a sua masculinidade, experimentar contatos não erotizados com homens ou sentir atração pelo sexo oposto. Todos eles representam rompimentos traumáticos com o desenvolvimento psicossexual normal, que geralmente levam à atração pelo mesmo sexo (AMS), mas que são tratáveis.
O melhor padrão de tratamento para traumas é o EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares) , desenvolvido pela Dr. Francine Shapiro nos anos 80. Ela descobriu, acidentalmente, que o mesmo tipo de efeitos dessensibilizantes que o Movimento rápido do olho (REM) tem para sonhos traumáticos durante o sono, quando muitas lembranças de sonhos são apagadas ou bastante diminuídas, pode ser reaplicada quando uma pessoa é levada a reviver uma lembrança traumática e, então, se aplica uma técnica de estimulação bilateral similar ao estágio REM que, de fato, dessensibiliza a memória e permite que o indivíduo se libere ou desligue dos efeitos dolorosos do trauma.
Em 1995, Iniciei meu treinamento clínico em EMDR e, imediatamente, me surpreendi muito com o tremendo impacto desta técnica em pacientes traumatizados, por facilitar a cura das feridas causadas pelas situações emocionalmente dolorosas. Achei muito significativo que as experiências traumáticas e suas seqüelas psicopatológicas, que até aquele momento eram difíceis de ser tratadas, diminuíssem ou fossem de todo curadas em um período de tempo consideravelmente pequeno. Quando, no ano seguinte, eu conheci a terapia reparativa e comecei a trabalhar com pacientes com AMS, percebi que muitas das demandas destes pacientes eram relacionadas a traumas e comecei a usar o EMDR para melhorar meu trabalho com essas pessoas. O resultado que tive em muitos casos foi impressionante. Contrário aos difíceis desafios anteriores ao uso do EMDR, eu consegui resultados mais completos e profundos na cura de dinâmicas inconscientes como resultado da técnica, de uma forma muito mais eficaz em alcançar a superação completa da AMS do que quando usava somente a terapia reparativa.

Um exemplo clínico que ilustra o poderoso efeito do EMDR é o de *Steve, 38 anos, solteiro e com uma história de insatisfação com a AMS. Ele é o filho caçula e único homem entre três irmãs, cujo pai morreu quando ele era criança. Além disso, sua mãe tinha problemas com exibicionismo e, com frequência, se expunha a ele de uma forma ou de outra, o que criou uma associação extremamente nociva e avessa com mulheres e, mais especificamente, com a forma feminina. Ainda teve a falta de vínculos masculinos e o sentimento de ter sido sobrecarregado pela superproteção de sua mãe e irmãs, o que o levou a uma intensa necessidade de se envolver em pornografia masculina e fantasias homoeróticas. Como resultado da terapia reparativa intensa para lidar com sua AMS, a terapia cognitivo-comportamental para lidar com sua personalidade obsessiva e compulsiva, que alimentava a compulsão sexual e seu senso de inadequação, e o EMDR para dessensibilizar e reprogramar a imagem repulsiva do corpo de sua mãe, bem como para potencializar o desejo heterossexual, ele conseguiu eliminar a compulsão, a atração pelo mesmo sexo foi drasticamente reduzida e Steve pode construir seu senso próprio de masculinidade. Hoje, ele é bem casado com uma adorável mulher, mãe de seus dois lindos filhos e relata um alto grau de satisfação emocional e sexual em seu casamento.

Em suma, o EMDR é um forte aliado da terapia reparativa. Ele facilita um tratamento mais profundo e eficiente da atração indesejada pelo mesmo sexo, que atinge homens que almejam uma vida mais completa, constituir uma família ou ainda para manter o nível de sucesso com homens casados para que seus casamentos possam ser mais saudáveis e plenos.

Notas: * O nome e características foram alterados para manter a privacidade do paciente.

2. Para mais informações sobre EMDR, veja EMDR: The Breakthrough Therapy (artigo) da Drª. Francine Shapiro (1996), ou procure nos sites www.emdr.com www.emdria.org

Apoie, doe, envolva-se!

FONTE:
NARTH - 1-888-364-4744 - www.narth.com
Rozangela Justino: além de psicodramatista também fez o treinamento em EMDR.

MOTIVAÇÃO PARA MUDAR A ORIENTAÇÃO SEXUAL DA HOMO PARA A HETEROSSEXUAL, segundo Spitzer


Arquivos de Comportamento Sexual, Vol. 32, No. 5, Outubro de 2003, pp. 403–417 (ã 2003).
0004-0002/03/1000-0403/0 ã 2003 Plenum Publishing Corporation
Traduzido pela ABRACEH, com permissão do autor.

É possível que alguns homens e mulheres homossexuais mudem sua orientação? Duzentos participantes relatam mudança da orientação homossexual para a heterossexual
[1].
Robert L. Spitzer, M.D.
[2],[3],[4]

Para a maioria das organizações de saúde mental dos Estados Unidos não há evidências científicas de que a orientação homossexual possa ser mudada pela psicoterapia, freqüentemente citada como “terapia reparativa”. O presente estudo testou a hipótese de que alguns indivíduos com orientação predominantemente homossexual pudessem, com algum tipo de terapia reparativa, passar a predominantemente heterossexuais. Os 200 voluntários (143 homens e 57 mulheres) relataram ao menos uma discreta mudança da orientação homossexual para a heterossexual, mantida no mínimo por cinco anos. Utilizou-se uma entrevista telefônica estruturada que avaliou a atração, a fantasia e o desejo sexual pelo mesmo sexo, além da homossexualidade assumida. Em todos esses aspectos, o ano anterior à terapia foi comparado ao ano anterior à entrevista. A maioria dos participantes relatou mudança da orientação predominante ou exclusivamente homossexual antes da terapia, para a orientação predominante ou exclusivamente heterossexual no ano anterior à entrevista. Relatos de completa mudança foram incomuns. As mulheres entrevistadas relataram mais mudanças que os homens. Alguns homens e mulheres homossexuais submetidos à terapia reparativa de fato mudam sua orientação predominantemente homossexual para a orientação predominantemente heterossexual, como também alguns elaboram narrativas de mudança auto-enganosas (ou até mentiras), ou as duas coisas. Por muitas razões, concluiu-se que os relatos dos participantes foram, em geral, fidedignos e que poucos elaboraram narrativas enganosas ou mentiram. Assim, há evidência de que a mudança da orientação sexual seguindo algum tipo de terapia reparativa ocorra em alguns homens e mulheres homossexuais.
Palavras-chaves: homossexualidade; orientação sexual; terapia de conversão; reorientação sexual; terapia reparativa.
...

Eis um trecho da pesquisa do Dr. Sptizer sobre a motivação das pessoas para buscar saída da condição homossexual:


Motivação para Mudar


Muitos participantes apontaram mais de um motivo para mudar, entre os 11 apresentados. Os mais comuns foram que a vida homossexual não era emocionalmente satisfatória (homens, 85%; mulheres, 70%; X2(1)=4.5, p<.05); o conflito entre sentimentos e comportamentos homossexuais e seus princípios religiosos (79%) e o desejo de casar ou permanecer casado (homens, 67%; mulheres, 35%; X2(1)=15.8, p<.001).
.....


[1] Um relatório preliminar dos resultados deste estudo foi apresentado na reunião anual da Associação Americana de Psiquiatria, no dia 09 de março de 2001, em Nova Orleans, Louisiana (E.U.A.).
[2] Departamento de Pesquisas Biométricas, Instituto de Psiquiatria do Estado de Nova York.
[3] Departamento de Psiquiatria, Universidade de Columbia, Nova York, Nova York.
[4] A quem as correspondências devam ser endereçadas no Biometrics Research Department, New York State Psychiatric Institute, Unit 60, 1051 Riverside Drive, New York, New York 10032; e-mail: rls8@columbia.edu.

A HISTÓRIA DE TIM - a saída da homossexualidade


Obediência fez a diferença
Por Tim Wilkins
Traduzido e divulgado com autorização do autor

“Levanta pra levar outro soco!!” Parei horrorizado no meio do corredor enquanto meu pai gritava essas palavras para minha mãe, caída aos pés dele. Ele tinha acabado de jogá -la contra o piso da sala de estar. A briga de meus pais me acordara no meio da noite.
Essa é uma das minhas primeiras lembranças dos 5 ou 6 anos de idade. Creio ter feito uma promessa inconsciente naquele momento, “Não serei como este homem!” Assim começou minha rejeição pela masculinidade e a acolhida da homossexualidade.
O caos caracterizou o que chamávamos de “lar”.Mesas viradas e blasfêmias traumatizantes ecoavam por toda a casa. Pela manhã, era comum achar pedaços de vidro cobrindo o chão, campo de batalha doméstico da noite anterior. Certa vez, papai estourou o tímpano dela com uma ‘sapatada’. Ela gritava com uma dor horrível! Na noite seguinte, ele ameaçou fazer o mesmo no outro ouvido se ela não parasse de chorar.
Gritos inconscientes por ajuda
O clima era tão intenso que virei sonâmbulo. Como disseram minha mãe e meu irmão, eu andava pelo corredor, estalava a garganta e emitia sons chocantes. Minha rotina noturna levou minha mãe ao completo terror; meu pai ‘dormia’ para os meus gritos inconscientes por ajuda. Nenhum dos dois percebeu que o filho caçula precisava de acompanhamento, embora provavelmente tenham entendido que aquela raiva contínua contribuiu para os meus medos crescentes.
Várias décadas não apagaram a lembrança de uma tarde de verão em que eu brincava sozinho em um morro perto de casa, desejando ser abraçado por um homem. Eu era pequeno. Não havia sentimentos eróticos, só um desejo diferente por intimidade e proteção masculina – uma necessidade humana dada por Deus que não se concretizou na minha infância.
Já sabia que era diferente; alguma coisa não batia bem. Aos oito, lembro de admirar vestidos. Os babados e fitas me hipnotizavam, eu queria usá-los, mas como não tinha irmã, insisti com minha mãe que me comprasse um. Mamãe achava estranha minha insistência, mas infelizmente ela cedeu e me comprou um vestido.
Sofrimento sem fim
Raramente experimentei a aprovação e amor de meu pai, e minha mãe, cujas próprias necessidades não eram saciadas, me procurava para receber conselho e ajuda. Tornei-me seu marido substituto. Ela me falava abertamente do seu desprezo por meu pai e de seu desgosto por sexo. Com freqüência ela me repreendia para que fosse o mediador entre eles (é importante frisar que nunca ouvi ou li nenhum caso de pais que tentaram, de forma consciente, transformar seu filho ou filha em gay ou lésbica.)
Eu era muito maduro e excessivamente tímido, como a criança a quem eu nunca me enquadrei. Minha auto-estima era penosamente baixa.
Na puberdade, reconheci a atração pelos garotos da escola. “Deus, por que isso está acontecendo comigo? Por que os jogadores de basquete me são mais atraentes que as líderes de torcida?”
Minha dor emocional era tão intensa que tive um pedacinho de papel sob a pulseira do relógio por anos, no qual eu rabiscava quase microscopicamente, “Senhor, eu lhe confio a minha cura.” Embora, aos 9 anos, eu tenha entregado meu coração a Jesus, sabendo que Ele morreu pelos meus pecados, meu tumulto emocional continuava.
Abandonado!
Quando as discussões de meus pais alcançaram um nível insuportável, papai nos deixou e passou meses na casa de meus avós. Mamãe me pediu que dormisse com ela por conforto emocional. Por vezes, nossos utensílios eram quebrados. Uma vez, ele veio nos visitar; quando estava indo embora, minha mãe jogou um pote de farinha nas costas dele.
Lá pelos meus 10 anos, papai ficou tão bravo comigo que me tranquei no banheiro. Ele socava a porta me mandando sair. “Por favor, pa re!”, gritei. Quando me recusei a abrir, por medo de apanhar, ele começou a chutar a porta, enquanto ela me suplicava para sair; “Tudo ficará bem”, ela disse. Eu sabia que não ficaria! Quando a porta cedeu, eu pulei pela janela do segundo andar e me escondi em uma casa vazia próxima.
Minha escolha consciente pelo pecado!
Foi nessa época que cedi a minhas atrações pelo mesmo sexo. Eu tinha um amigo de escola há anos. Seu sorriso agradável e de aceitação me fascinava; ele gostava de mim. Pela primeira vez, um outro homem gostava de mim. Assim, começou meu envolvimento esporádico na prática homossexual. Logo percebi que era excitante, mas não me preenchia. Agradava, mas não satisfazia.
Em casa continuava um inferno. Mamãe me manipulava para chegar ao papai. Quando eu não cooperava com seus desejos, ela me acusava: “Você o ama mais que a mim.” Eu não queria escolher entre eles; só queria que eles se amassem e parassem de brigar.
Em outra ocasião, nós discutimos devido a um incidente. Quando meu pai chegou do trabalho, ela mandou que ele me punisse. As marcas roxas em minhas pernas eram tão notórias que na manhã seguinte acordei minha mãe antes de ir à escola e pedi que ela escrevesse um bilhete de desculpas por eu não usar a roupa de ginástica. Eu sabia que as marcas do sinto chamariam a atenção.

Obediência
Minha atividade homossexual continuou até os 20 e poucos anos, quando eu decidi que, embora não soubesse como me tornar heterossexual, eu saberia ser obediente.
Embora a Bíblia não desse o passo a passo para a saída da homossexualidade, era um livro repleto de princípios que eu poderia aplicar a minha vida. O salmista escreveu sobre não olhar para a tentação. Recusei-me a ver pornografia e desviava o olhar quando via um homem atraente. Tinha de fazer ajustes em minha vida. Focar-me no melhor de Deus para mim; em vez de em minha dor psicológica, eu meditava na admoestação de Paulo: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro...respeitável . . . justo . . . puro . . .amável . . . de boa fama – se alguma virtude há e se algum louvor existe – seja isso que ocupe o vosso pensamento ." (Fil 4:8) Já que a Palavra de Deus exalta o amor entre homem e mulher, eu pedi ao Espírito Santo para ser meu mentor pessoal e me ensinar o jeito certo de amar uma mulher. Mais ainda, pedi que Ele me ensinasse o jeito certo de me relacionar com outro homem.
Relembro do primeiro milagre de Jesus – no casamento de um homem com uma mulher. Quando o vinho de qualidade terminou, a mãe de Jesus lhe apresentou a situação complicada. Acho que Jesus a repreendeu.“Ainda não é chegado meu tempo”.
Mas logo depois Maria diz aos criados da casa: “O que Jesus lhes mandar fazer, façam.” Não acho que, naquela época, Maria tivesse consciência do significado eterno de seu conselho; quando fazemos o que Jesus nos manda fazer, aí o milagre acontece. Muitas vezes me pergunto se os criados expressaram alguma emoção ao trazer os barris de água para o interior da casa. Eles teriam tido medo de ser despedidos pela atitude tão descabida de oferecer água aos convidados?
Mas eles seguiram as instruções de Jesus, e a água se fez vinho.
A Transformação Contínua
Aos 22, entendi que Deus dizia, “Tim, volte pra faculdade”, e eu o fiz! Naqueles anos, me conscientizei de que Deus tinha um propósito na minha vida. Viver em um alojamento masculino tinha um efeito de cura sobre mim. Eu era obrigado a interagir com outros homens diariamente, ser seu parceiro, aprender a me relacionar corretamente com eles. Sobressai-me na música, recebendo 5 premiações durante a graduação.
Nos verões, servia como evangelista de louvores e pregações e diretor jovem na convenção denominacional de meu estado. Passei do tímido, introvertido e inibido, para o homem seguro que proclamava com audácia a autoridade da Palavra de Deus. O menino que desprezava os seminários no ensino médio estava sendo transformado em um homem de Deus que dividia o amor de Cristo sem nenhuma vergonha.
Durante um desses verões, enquanto pregava pelo estado, meus pais se separaram e divorciaram após 33 anos de casamento; nossa linda casa fora vendida. Soube de tudo depois de ocorrido. As notícias me abalaram, mas não me pararam.
Da faculdade, fui para o Seminário de Southwestern. Quando o maestro do coral soube que eu iria estudar a Bíblia em vez da música, ele foi categórico em sua oposição: “Tim, você se superou em composição, teoria musical, arranjo de coral; por que não seguirá a música no seminário?” Tudo que eu pude dizer foi: “é o que Deus quer e é o que me basta”.
Ao começar o seminário, eu era como uma esponja em um grande lago; absorvia tudo.A Bíblia crescia viva em mim. Eu não só recebia uma grande educação teológica para um futuro ministério sobre o qual eu nada sabia, como também aplicava a verdade bíblica a minha fragilidade sexual.
As atrações pelo mesmo sexo continuaram na faculdade e no seminário, porém num nível bem menor. Mantive-me firme na recusa de ceder. Na verdade, eu já tinha dito a Deus: “Não importa se me sentirei atraído por uma mulher, desde que eu tenha o Senhor!”. Essa oração era um marco; não importava se eu tinha atração pelo sexo oposto, o que interessava era ser um discípulo de Jesus Cristo.
E depois?
Após a graduação, fui chamado a pastorear em minha cidade natal – um solteiro vivendo em uma casa de 4 quartos. Nessa época, meu pai perdeu sua casa por inadimplência, separou-se da segunda mulher, era alcoólatra e estava perto do suicídio. Com todas as responsabilidades de um jovem pastor solteiro em meus ombros, coloquei-o em um abrigo da igreja e cuidei dele até poder colocá-lo em uma instituição para alcoólatras – nada disso revelado a minha congregação.
Renunciei desse pastoreio –desiludido e deprimido. Clamei a Deus, “O que o Senhor quer de mim? Vivo no celibato a mais de dez anos. Eu o segui o mais de perto que pude. O que o Senhor que e mim”?
A intervenção surpreendente de Deus
Eu estava perto de descobrir! Uma amiga visitou minha cidade. Lembro de ter gostado dela no seminário, mas nunca a acompanhei. Passamos muitos dias juntos. Nos afeiçoamos, nada além, mas foi o bastante. Em um dia de novembro experimentei pela primeira vez, em meus 33 anos, uma atração fabulosa, estática e romântica pelo sexo oposto. O que Deus queria de mim? A fé de confiar nele sem limites!
Queria dizer ao mundo O que Deus fizera, mas não podia, pois para isso teria de revelar minha homossexualidade passada.
Não casei com essa amável senhora, que é hoje casada com um cristão maravilhoso. Conhecem minha história e me dão muito apoio.
Cinco anos depois, em uma quinta-feira, 17 de setembro de 1992, às 7:19 da noite, Lisa entrou em minha vida. Nos encontramos em um evento para solteiros e as faíscas voaram – no bom sentido. Lisa era tudo que eu esperava – uma linda mulher de Deus, com um sorriso dos céus. A Bíblia estava certa! “Agrada-te do Senhor e Ele atenderá aos anseios do teu coração.” Deus era meu prazer e me enviou meu desejo... Lisa.
Antes de ficarmos noivos, tivemos uma longa conversa: “Lisa”, disse, “você deve saber algo do meu passado que pode influenciar nosso futuro”.Com voz firme, falei, “Eu fui gay!”
Lisa nunca hesitou em seu amor por mim. Desconhecido nas duas igrejas que servi como pastor, estudei e preguei especificamente textos bíblicos que eu podia aplicar em meu processo de cura. Aqueles sermões e o material exegético estavam colocados sobre a mesa do café para que ela visse.
Lisa e eu nos casamos em 21 de agosto de 1993. Eu tinha 38 anos. Regozijo em dizer que “embora não seja mais gay (alegre, em inglês), sou mais feliz que nunca e devo isso a Jesus Cristo”.
Mais de um ano depois de Lisa e eu nos convencermos que eu deveria testemunhar, muitos amigos cristãos se colocaram contra. Um deles me disse, “Mas isso arruinará seu testemunho!”, ao que eu respondi: “Mas esse é o meu testemunho”.Fui lembrado de que após Jesus curar um homem de Gadara, disse a ele: “Vá e dize as grandes coisas que o Senhor tem feito por ti, o quanto ele tem misericórdia de ti”, desde então faço isso!
Deus nos abençoou com mais milagres – três filhas - Clare, Grace e Ellie. Como diz o louvor, “Deus é bom o tempo todo! E todo o tempo, Deus é bom!”.
Adendo: Deus, na sua graça, providenciou cura na minha família. Minha mãe, agora com o Senhor, deixou saudades; “Oh, Deus, desejo ouvir sua doce voz de novo. E irei! E antes da morte de meu pai, finalmente nos tornamos o que Deus queria desde o princípio... pai e filho”.

O pastor Tim Wilkins, diretor do Cross Ministry, deixou a homossexualidade e é hoje casado e pai de três filhos.
Fonte:
www.crossministry.org

O Cross Ministry, Inc. (Cross) é uma organização cristã, que torna visível a realidade de mudança para o homossexual através de Jesus Cristo.

"DEFENSORES DA FAMÍLIA TRADICIONAL LUTAM PARA DEFENDER SEUS VALORES NA INGLATERRA" - a questão homossexual

NARTH www.narth.com

Esperamos que esses artigos de membros da NARTH sejam úteis para que se entenda os desafios de alguns terapeutas, pesquisadores e cidadãos de muitos países que trabalham para apoiar o direito de todos que procuram ajuda para sua homossexualidade indesejada. Esclarecemos que estas pessoas não representam a posição oficial da NARTH nem a opinião de todos os seus membros.

Defensores da família tradicional lutam para defender seus valores na Inglaterra

Conferência em abril para levar os profissionais da Narth a Londres
Por Lisa Nolland, Ph.D.

O Reino Unido enfrenta hoje vários desafios, alguns bastante sérios. Não me refiro à crise econômica ou à grande emissão de carbono, mas ao desafio dos defensores dos valores sociais tradicionais, devido ao status indiscutível da agenda GLBT no cenário cultural.

O último desafio envolve o sistema educacional, em que as crianças da escola primária devem celebrar as diferenças sexuais. Alguns pais londrinos, que recentemente não mandaram seus filhos à escola durante uma semana de programação gay, estão enfrentando uma medida disciplinar em forma de multa ou um possível processo judicial. Esperemos os resultados. Assuntos sobre sexualidade humana se tornaram um campo político minado, dada a atual legislação contrária ao chamado "discurso do ódio"(subjetivamente definido para incluir objeções à mudança de formas de expressão sexual), que atualmente tramita na Câmara dos Comuns inglesa.

Muitos observadores acham que a Igreja da Inglaterra está ficando comprometida na sexualidade, se já não está. Muitos percebem que há padres gays assumidos na Igreja, muitos com parceiros, desafiando a tradição da igreja, vivendo nas acomodações paroquiais. A Igreja Católica Romana tem conseguido ser mais firme em seus padrões éticos históricos, os quais também estão sendo enfrentados com desafios nessa área. Muitos devotos anglicanos e cristãos ortodoxos de outras denominações (e doutrina própria oficial da igreja) têm mantido a moral ética do sexo dentro do casamento tradicional e do celibato. Contudo, lado a lado está a crescente presença de gays e lésbicas ativos na vida da igreja, bem como o crescente poder de grupos de defesa pela afirmação aberta GLBT . Dada a falta de inclinação da maioria das pessoas decentes de bisbilhotar a vida íntima alheia, os que têm uma visão radical da sexualidade e da moral humanas ganharam espaço; conseguiram estabelecer o rumo da discussão, deixando as pessoas da igreja , de visão mais conservadora, se sentindo inseguros, turbulentos e finalmente silenciados nos debates públicos. É claro que muitos não opinam porque não percebem que há uma possibilidade real de mudança. Poucas pessoas com valores sólidos sabem que pessoas com atração pelo mesmo sexo não têm que se entregar a esses desejos aparentemente intratáveis, nem abraçar uma identidade ou estilo de vida gay , os quais podem se tornar muito difíceis de abandonar. Com estes conhecimentos em mente, a organização evangélica CARE (Ação cristã de pesquisa educacional) e o Anglican Mainstream (um grupo de redes globais de ortodoxos anglicanos) de Londres, se uniram para trazer o Dr. Joseph Nicolosi, o Dr. Jeff Satinover , o rabino Arthur Goldberg, J.D., e outros a Londres, em 24 de abril deste ano para falarem sobre sexualidade humana. A conferência se chamará: 'Sex and the City: Redeeming Sex Today' (O sexo e a cidade: Redimindo o sexo hoje) e se dirige a clérigos, mestres, educadores, psicólogos, terapeutas e outros preocupados com os inúmeros assuntos sobre sexo que nos confrontam na sociedade atual. Haverá um foco especial em como profissionais religiosos e amigos e parentes podem agir pastoralmente com aqueles que lutam com a atração pelo mesmo sexo. A conferência também abordará temas como "o gene gay", pornografia, casamento, a Bíblia e o sexo, a sexualização de nossa cultura, etc.
O grupo judeu JONAS e a comunidade judia ortodoxa de Londres farão sua própria conferência logo após a da CARE. Visto o aborrecimento que esses amigos passaram recentemente nas ruas de Londres, o CARE e o Anglican Mainstream decidiram apoiá-los neste momento.

O Dr.Nicolosi falará das abordagens terapêuticas para se tratar e entender a atração pelo mesmo sexo. O Dr. Satinover abordará as agendas sociopolíticas da comunidade GLBT, inclusive o mito do "gene gay". Arthur Goldberg discutirá como os profissionais e outros religiosos podem aconselhar pessoas com atração pelo mesmo sexo.

Outros palestrantes falarão sobre a Bíblia e o sexo; conhecimento e abordagens pastorais para sexualidade partidas, incluindo o vício na pornografia; e sobre a sexualização na cultura. Outros assuntos serão casamento, família e sexo.

Com o grande reconhecimento social hoje dado à homossexualidade e mais direitos na sociedade britânica em muitos aspectos diferentes do casamento tradicional e da vida familiar, a CARE acredita ser esta uma conferência atual e importante, não só para a Inglaterra, como para toda a Europa.
Fonte:www.narth.com
Trad: Lourdes Dias

Desordem de Identidade de Gênero e Tendências da Mídia Hoje

Por David Daleiden


A História de Bobby

Para um observador eventual, "Bobby" tem a aparência de um saudável menino de 6 anos. Ele tem grandes olhos brilhantes, fala rápido e de forma enérgica e faz comentários precoces do mundo a sua volta. Os professores dizem que ele é muito criativo e quase sempre se comporta de modo perfeito. Assim, muitos podem se surpreender ao saber que a professora chamou os pais de Bobby para uma conversa particular sobre o recente problema que tiveram com ele na escola. A professora conta como Bobby, geralmente tão bom menino, se tornou intratável durante qualquer atividade de gênero na sala de aula. Quando a turma se divide em meninos e meninas, Bobby insiste em ficar com as meninas. Ele tenta usar o banheiro delas no recreio e, muitas vezes, tem vindo de ‘saia’ para a escola – aparentemente um lençol trazido de casa em sua mochila.
A mãe de Bobby reconhece, em lágrimas, que o filho tem agido assim em casa. Com frequência pergunta por que tem que viver como um menino e se recusa a brincar com outro brinquedo que não sejam Barbies e as roupas da mãe. Ele dá incríveis acessos de raiva se alguma dessas coisas lhe é negada. A professora assegura aos pais que não há nada de ‘errado’ com Bobby , que ele é uma ‘criança transgênera”. O comportamento oposto ao gênero dele é ‘uma variação humana normal’, diz a professora, e logo que a família aceite e afirme o transgenerismo de Bobby, o comportamento na escola e a tensão em casa cessarão. A professora fala com aprovação da nova droga ‘bloqueadora da puberdade’ que Bobby tem que tomar por alguns anos para prevenir a futura masculinização de seu corpo. Quanto tiver 18 anos, ele estará apto à cirurgia para mudança completa de sexo, finalizando a ‘transição’ para a sua verdadeira identidade feminina.

A Luta pelas Crianças com Desordem de Identidade de Gênero (DIG)

A cena descrita acima, tão bizarra quanto possa parecer, reflete não só uma tendência nova e perturbadora, mas também o alvo de alguns pediatras e defensores da infância para crianças que apresentam confusão da identidade de gênero. Os ativistas pró-transgêneros e seus aliados da área médica estão no meio de uma agressiva campanha publicitária para normalizar a DIG infantil. Desde o último ano, seguindo uma história de Barbara Walters
[1] no seu programa 20/20, tem crescido a cobertura da mídia de repercussão sobre histórias de crianças com essa desordem, frequentemente apoiando e encorajando a mudança de identidade como a solução para o transtorno de gênero em crianças pequenas. Stephanie Guinan, Trans-Coordenadora da organização pró-gay americana PFLAG (pais, famílias e amigos de gays, lésbicas e transgêneros) escreveu em um artigo para o programa 20/20 que “O único recurso para essas crianças é se vestirem como se identificam e esperar que ninguém se lembre o que elas têm de fato por baixo das roupas".

A edição de novembro de 2008 da revista americana The Atlantic incluiu um artigo de 5 páginas que culminou no episódio de 13 de janeiro no programa do Dr. Phil
[2]. À exceção parcial do episódio do programa do Dr. Phil, que teve como convidados o Dr. Joseph Nicolosi, ex-Presidente da NARTH (Associação para Pesquisa e Terapia da Homossexualidade) e o pesquisador Glenn Stanton, a abordagem da luta por crianças com Desordem de Identidade de Gênero tem sido ensurdecedoramente de mão única. Ao mesmo tempo em que cita uma breve colocação do Dr. Kenneth Zucker sobre os malefícios do tratamento de mudança de sexo, o artigo “A Vida de um Menino” ("A Boy's Life") da Revista Atlantic dedica pouco espaço para a exposição convincente de suas teorias e práticas, parecendo mais preocupado com visões demagógicas de um contraponto vago do que com adotar uma verdadeira discussão de idéias. Enquanto isso, em vez de ser mostrada como uma reunião ideológica e política como o próprio site revela ser, a ‘Conferência Trans-Saúde’ – pró-mudança de sexo – é apresentada como a mais recente e esclarecedora reunião de pesquisadores e profissionais médicos.

O Dr. Nicolosi comenta no site da NARTH que, enquanto ele e Glenn Stanton eram tratados com gentileza pelo Dr. Phil, a descrição cuidadosa que fez da importância da abordagem da criança com DIG com a terapia reparativa foi cortada na edição final do programa. Segundo profissionais como Zucker, Nicolosi e até mesmo pesquisadores pró-transgêneros como Dan Siegel, essa abordagem é primordial para entender tanto o desenvolvimento saudável da criança como a intervenção terapêutica eficiente. Terapeutas como Zucker e Nicolosi nos lembram que os fatores psicológicos envolvidos nas causas (etiologia) do DIG em crianças estão quase ocultos – o modelo da família “triádica-narcísica” proposto por Nicolosi e a experiência do caótico “ruído familiar” citado por Zucker, descrevem as mesmas dinâmicas familiares básicas que criam a Desordem de Identidade de Gênero em meninos pequenos. Quase sempre de temperamento sensível, experimentam uma ligação confusa e sufocante com a mãe – geralmente dominadora –, enquanto o pai se mantém física ou emocionalmente ausente e afastado.

Décadas de experiência clínica e ainda um significativo volume quase desconhecido de pesquisas publicadas confirmam esse modelo como típico. Até pesquisadores pró-transgênero como o Dr. Heino F.L. Meyer-Bahlburg, professor de psicologia clínica da Universidade de Columbia e membro do Comitê da Associação Mundial de Profissionais para a Saúde de Transgêneros, comenta a dinâmica familiar de meninos com DIG: “O menino com DIG é particularmente muito próximo da mãe ou outra mulher, como uma avó, irmã adolescente, babá ou vizinha. O pai pode estar junto a outra criança ou pode estar completamente à margem da vida familiar”.

Logo, esse é o problema principal em se usar bloqueadores da puberdade ou operações de mudança de sexo em uma criança com Desordem de Identidade de Gênero: eles não tratam as causas da Desordem; então, nunca poderão ser soluções eficientes de verdade. Ao contrário, procedimentos invasivos e intensivos para induzir à ilusão de que um garoto com DIG é mesmo “uma menina presa no corpo de um menino” serve somente para aliviar a consciência de pais de famílias disfuncionais ao fazerem vista grossa a suas patologias adjacentes, resultando na vitimização de seus filhos. O Dr. Zucker comentou em 2003, no jornal americano de psiquiatria (Psychiatric News):

"Considere, por exemplo, uma menina de 3 anos que afirma repetidamente ser um menino ou que quer ser menino. Os pais rebatem dizendo que ela é menina e a reação da criança é chorar e insistir. A interpretação de Hill é que tal tensão é meramente o resultado da reação dos pais, e não uma provável luta da criança com um sentimento complexo. Com certeza, se os pais concordassem com a fantasia da criança de que ela é um menino, não haveria tensão declarada, mas também não resolveria o problema adjacente, podendo simplesmente reforçá-lo”.

A visão dos que alegam que a criança com Desordem de Identidade é uma ‘variação’ do comportamento humano e rotulam essas crianças com uma identidade inflexível de “transgêneros” poderia ser vista como extremamente negligente. Tal perspectiva não vê essas crianças como seres emocional e psicologicamente complexos, mas como indivíduos com um problema de encanamento a ser corrigido com hormônios e cirurgia. Uma criança com DIG não precisa de mudança de sexo ou de uma saia para esconder seu “complexo estado de sentimentos” por baixo da roupa; o que essa criança de fato precisa é de aconselhamento. Se um menino como o "Bobby" da história que inicia este artigo for drogado com bloqueadores de puberdade, ele continuará um menino drogado com bloqueadores de puberdade em um ambiente familiar disfuncional.

A pesquisa de Susan Coates descobriu que 53% das mães de meninos com DIG se encaixam no diagnóstico clínico de Desordem de Personalidade (Borderline) ou mostram sintomas depressivos. Tais dados são quase que esperados em um modelo psicodinâmico de desenvolvimento da Desordem de Gênero, mas a normalização dessa desordem tem o perigoso potencial de ignorar esses fatores e perpetuar o trauma psicológico. É claro que os ativistas transgêneros muitas vezes parecem proclamar que o afastamento entre pai e filho é devido à própria desordem do menino, e não ao contrário – bem como talvez eles pudessem defender descaradamente uma abordagem do tipo “culpe a criança” no caso de mães com Desordem de Personalidade.

Temas mais amplos

O antigo credo da medicina, nas palavras de Hipócrates, é “não causar danos”. Até a época moderna, a prática terapêutica tem reconhecido sempre sua tarefa de servir à natureza humana, sem trabalhar contra ela, não tentar ‘melhorá-la’ e nunca destruí-la. A desconstrução das categorias sexuais de macho e fêmea, essenciais à natureza humana e vitais para a transmissão dessa natureza, nunca produzirá um resultado sustentável. O Dr. Paul McHugh, psiquiatra-diretor do Hospital John Hopkins, fala do que ele tem testemunhado dessas tendências destrutivas: “Nós temos desperdiçado recursos científicos e técnicos e prejudicado nossa credibilidade profissional ao colaborar com essas loucuras em vez de tentar estudar, tratar e prevenir isso”.

As crianças hoje diagnosticadas com DIG constituem uma nova geração que ou florescerá com intervenções saudáveis que respeitem a integridade da pessoa humana, ou perecerá com ‘tratamentos’ autodestrutivos que atacam a imagem de indivíduos de um gênero que naturalmente nasceram para ter. Que nunca nos envergonhemos de defender a masculinidade ou a feminilidade, que é um direito de nascença dessas crianças; que nunca tenhamos medo de dizer a verdade.


(Esse informe especial para a Narth – Associação para Pesquisa e Terapia da Homossexualidade – é um parecer do autor sobre as tendências atuais da mídia. Mesmo se não expressar necessariamente o ponto de vista oficial da NARTH ou de todos os nossos membros, é uma contribuição relevante na importante discussão dos assuntos sobre a Desordem Infantil de Identidade de Gênero. NARTH © 2009)

Fonte:www.narth.com
Narth Bulletin – 03/2009
Tradução autorizada: Lourdes Dias
[1] Barbara Walters é conheida pelos anos em que trabalhou no programa de notícias 20/20, junto com o apresentador Hugh Downs, desde 1979.
[2] Programa de grande repercussão nos EUA

18.8.09

"Um Conselho contra a Psicologia" - Claudemiro Soares


Agora o Presidente Lula sabe que pessoas que vivenciavam a homossexualidade podem mudar. Ele recebeu um livro do autor Claudemiro Soares:
HOMOSSEXUALIDADE MASCULINA: Escolha ou Destino?

Veja um capítulo do mesmo.
Está resolvido?
Não se curam os homossexuais, a despeito de serem absolutamente
curáveis. Jacques Lacan, psic analista francês.

De acordo com o psicólogo Fabrício Viana, a atração pelo
mesmo sexo não faz parte do currículo dos cursos de
Psicologia no Brasil. Em seu livro O Armário, o Dr. Fabrício
Viana afirma que, durante todos os anos de faculdade, seus
professores jamais mencionaram sequer a existência da homossexualidade
e dos homossexuais.1


Outros profissionais da Psicologia atestam a afirmação
do Dr. Fabrício Viana. O professor Fernando Silva Teixeira
Filho, Ph.D em Psicologia Clínica pela UNESP, por exemplo,
reconhece que “a homossexualidade, ainda hoje, é abordada
com pudor, medo, silêncio”. 2 Nesse mesmo sentido, a sexóloga
e terapeuta Rinna Riesenfeld, em seu livro Papai, Mamãe, Sou
Gay!, afirma que médicos, psicólogos e psiquiatras conhecem
muito pouco sobre a homossexualidade.3


Ao que parece, muitos especialistas assumem que os profissionais
da saúde mental desconhecem a atração pelo mesmo
sexo e as vicissitudes do comportamento homossexual. Apesar
disso, muitos psicólogos, psiquiatras, psicanalistas e sexólogos
aparecem regularmente na mídia afirmando que algumas pessoas
nascem homossexuais e que não existe nenhuma droga,
cirurgia ou psicoterapia que possa auxiliar aqueles que pretendem
se livrar da homossexualidade.

De acordo com o que você leu até agora, a homossexualidade
– tal como a conhecemos nos dias de hoje – nunca existiu
em nenhum momento da história da humanidade nem em qualquer
região geográfica deste planeta. Além disso, as evidências
científicas não permitem afirmar com a mínima racionalidade
que a atração pelo mesmo sexo decorre de fatores genéticos,
hereditários ou hormonais. Entretanto, existem estudos científicos
que atestam a importância do ambiente na formação da
identidade de gênero e da personalidade. Esses estudos comprovam,
ainda, que é possível mudar a orientação sexual e que essa
mudança não traz nenhum efeito colateral para quem a realiza
com sucesso. Apesar de tudo isso, lamentavelmente, o Conselho
Federal de Psicologia (CFP) atrapalha a vida de quem deseja
simplesmente se livrar da atração pelo mesmo sexo e viver de
acordo com seu próprio sexo biológico.


O CFP, por meio da Resolução nº 01/99, estabelece que:
Art. 1° – Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da
profissão, notadamente aqueles que disciplinam a nãodiscriminação
e a promoção e bem-estar das pessoas e da
humanidade.
Art. 2° – Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento,
para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento
de discriminações e estigmatizações contra aqueles
que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas.
Art. 3° – Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça
a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas,
nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar
homossexuais para tratamentos não solicitados.
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e
serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão
de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação
de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais exis229
tentes em relação aos homossexuais como portadores de
qualquer desordem psíquica.
Ao que parece, o CFP decretou que os profissionais da
Psicologia não podem estudar o fenômeno da mudança de
orientação sexual, nem podem teorizar sobre esses fenômenos.
Essa decisão corresponde ao que muitos chamariam de
“estabelecer a verdade por decreto”.
Um Conselho contra a Psicologia

Você viu neste livro que Freud, Adler Ellis, Jung, Lacan e
muitos outros nomes importantes para a Psicologia consideravam
o homossexualismo uma condição patológica e que merecia
ser tratada por meio de psicoterapia, sempre que o próprio
paciente solicitasse esse tratamento. Além disso, agora você sabe
que a homossexualidade é tratada por meio da psicoterapia desde
o final do século 19. Nesse sentindo, está claro que muitos
psicólogos, sexólogos, sociólogos e antropólogos reconhecem
que é possível mudar a orientação sexual com o auxílio de um
terapeuta competente. Diante disso, como pode o Conselho Federal
de Psicologia adotar um posicionamento contrário ao tratamento
da homossexualidade?


Em 1973, independentemente de qualquer estudo científico
e mediante forte pressão política de grupos que defendem
os interesses dos homossexuais, a Associação Americana
de Psiquiatria (APA) retirou o homossexualismo da sua lista
de doenças mentais. Essa decisão não recebeu o apoio de todos
os psiquiatras estadunidenses. Na verdade, quase 40% dos psiquiatras
reprovaram a idéia de serem sacrificados princípios
científicos em favor dos direitos civis.


Embora um consenso entre cientistas requeira muitos anos
de estudos e experimentos, as pesquisas sobre a origem biológica e
o caráter imutável da homossexualidade começaram muitos anos
depois de a APA decidir essa questão. Desse modo, parece inegável
que a APA tenha decidido “normalizar” a homossexualidade por
motivos que nada têm a ver com a Ciência. Na verdade, a decisão
da APA foi repudiada por quase metade dos psiquiatras.4

Para Joseph Nicolosi, Ph.D em Psicologia, a decisão de
“normalizar” a homossexualidade realmente não decorre do
fato de que algum especialistas tenha descoberto que a atração
pelo mesmo sexo é uma variação normal da sexualidade
humana. Ele acredita que muitos psiquiatras e psicólogos ignoram
as causas da homossexualidade e desconhecem as abordagens
terapêuticas para tratamento desse problema. Assim,
para o Dr. Nicolosi, existem terapeutas que não corroboram
a “normalidade” do comportamento homossexual, mas, por
desconhecerem qualquer tratamento eficaz para a homossexualidade,
preferem dizer que, nesse caso, não há nada a ser
tratado. Parece que esses terapeutas acreditam no ditado que
diz: “o que não tem remédio, já está remediado”.

Assim como o Dr. Nicolosi, o Dr. Gerard van Aardweg
é Ph.D em Psicologia. Ele entende que a afirmação de que a
homossexualidade não pode ser tratada com sucesso é uma
atitude fatalista e desencorajadora que decorre da falta de investigação
séria sobre essa matéria.

Ao que parece, o CFP apenas “copiou” o que a Associação
Americana de Psiquiatria APA “decretou” a respeito da homossexualidade
no início da década de 70.

Embora saibam muito pouco sobre a homossexualidade,
alguns especialistas dizem que o tratamento da atração pelo mesmo
sexo não funciona e provoca “distúrbios psicológicos” nos pacientes
que tentam mudar a sua orientação sexual. Esse fato, no
entanto, jamais foi comprovado. Na verdade, como destaca o Dr.
Warren Throckmorton, Ph.D em Psicologia, a única “prova” de
que o tratamento psicoterápico do comportamento homossexual
é prejudicial aos pacientes está no discurso daqueles que ignoram
os fatos sobre a mudança. Portanto, percebe-se que essa descrença
dos especialistas revela apenas sua ideologia dogmática.


As pessoas que me conhecem e os ex-homossexuais que eu
conheço comprovam que mudar a orientação sexual é saudável,
prazeroso e emocionante. Assim, de acordo com a minha experiência e segundo a opinião das pessoas que são ou conhecem exhomossexuais,
não há dúvida de que o pensamento do Dr. Throckmorton
está correto no que concerne à falta de evidências sobre os
prejuízos que a mudança causaria na psique daqueles que a experimentam.
Além disso, os estudos sobre a vida dos ex-gays demonstraram
que eles não são portadores de nenhuma patologia.


Dr. Robert Spitzer, professor do departamento de Psiquiatria
da Universidade Columbia, de Nova York, atuou de modo
determinante na retirada do homossexualismo da lista de distúrbios
mentais da Associação Americana de Psiquiatria em 1973.


Apesar disso, ele não tem dúvidas de que os homossexuais podem
mudar. Conforme noticiou a revista Veja, o Dr. Spitzer acredita
que “é possível que esteja errada a idéia de que a orientação sexual
pode ser combatida, mas não mudada”.5


O descompasso entre a resolução do CFP e o entendimento
dos especialistas pode ser facilmente observado em uma reportagem
recente da revista Época. A revista questionou se pode ser
considerado “bem de cabeça” um homem casado que paga para
fazer sexo com um homem que parece ser mulher.


Ainda de acordo com a revista Época, os especialistas não
têm uma resposta unânime para essa questão. Apesar disso, Época
destacou a opinião do psicanalista Oswaldo Rodrigues, do Instituto
Paulista de Sexualidade. Conforme declarou à revista, ele
entende que alguns homens que procuram sexo com outros homens
são portadores de uma patologia. O psicanalista afirmou
ainda que “muitos fazem isso num impulso de autodestruição”.6
Por que seria possível mudar o sexo, mas não a orientação
sexual?


Você pode estar se perguntando: “se não há embasamento
científico que prove a origem genética e a condição imutável da
atração pelo mesmo sexo nem qualquer estudo que demonstre
os malefícios causados por qualquer terapia que vise a ajustar
sexualmente um homossexual que deseja mudar, como pode o
Conselho Federal de Psicologia proibir que se tratem os homossexuais
que manifestam interesse nesse tratamento?”

Embora eu tenha pesquisado exaustivamente esse tema,
não encontrei nenhuma explicação lógica, científica, profissional
ou racional para que o CFP tenha expedido uma resolução que
proíbe até mesmo que os psicólogos se pronunciem publicamente
sobre a homossexualidade. Apesar disso, fiquei perplexo ao saber
que existem leis, programas governamentais e profissionais
da Psiquiatria e da Psicologia preparados para ajudar qualquer
homem a mudar de sexo, tornar-se uma “mulher”.

Recentemente, o Governo Federal determinou que o Sistema
Único de Saúde (SUS) realize a cirurgia de mudança de sexo,
à custa dos impostos arrecadados de todos os cidadãos. Assim,
todos contribuem para que uma pessoa mude de sexo, mas um
homem que deseja apenas “ser homem”, além de não receber nenhuma
atenção específica do SUS, está “legalmente” impedido de
receber qualquer ajuda profissional para realizar o sonho de ter
uma esposa e filhos. Apesar disso, durante a realização da Conferência
Nacional de Políticas Públicas de Juventude, realizada em
Brasília, entre os dias 27 e 30 de abril de 2008, o governo brasileiro
decidiu promover o reconhecimento e a valorização da LIVRE
orientação sexual e de identidade de gênero.

Para a psicóloga Rozângela Justino, a decisão do CFP atenta
contra os direitos à liberdade, igualdade, expressão de pensamento,
livre atividade científica e de comunicação, assegurados
no art. 5º da Constituição Federal de 1988.

O Dr. Paul Medeiros Krause, procurador do Banco Central
em Belo Horizonte (MG), bacharel em Direito pela Universidade
Federal de Minas Gerais, entende que o Estado brasileiro está
agindo de maneira totalitária no que se refere ao tratamento da
homossexualidade. Ele acredita que a naturalidade do homossexualismo
seja um dogma falacioso que está sendo imposto ao
povo brasileiro e denuncia que oposições filosóficas ou científicas
(psicológicas) a esse dogma estão proibidas.7

Alguns especialistas do Direito discordam da interpretação
da Drª. Rozângela Justino e entendem que os psicólogos
podem, sim, atender aos gays que solicitam ajuda para adquirir
comportamentos heterossexuais.

Uma interpretação sistêmica da Resolução nº 01/99 revela
que os profissionais da Psicologia só não podem garantir
cura, mas são livres para exercer sua profissão de acordo com a
solicitação do paciente, sem coerções.

Alguns juristas alertam que não se pode confundir o exercício
regular da profissão com posições pessoais dos psicólogos,
afinal, a ética da Psicologia é laica e, portanto, neutra de crenças
religiosas e ideologias politicamente corretas.

Ao que parece, a Resolução nº 01/99 está de acordo com a
Constituição Federal, porém, é problemática sua interpretação por
parte daqueles que, sem fazer uma análise sistêmica, pegam expressões
ou dispositivos isolados dessa Resolução e fazem interpretações
parciais para atender a conveniências e interesses pessoais.
Segundo noticiou a BBC Brasil, “O Conselho Federal
de Medicina proíbe que psicólogos prometam ‘curar’ a homossexualidade,
mas diz que quem estiver infeliz com sua
condição pode procurar ajuda”.8

Em suma, à luz do Direito e do bom senso, está claro que
um psicólogo não pode obrigar o paciente a mudar a orientação
sexual nem persuadi-lo a desistir dessa idéia, esquivando-se de
lhe prestar auxílio nos limites da ciência e da experiência clínica.
Antígonas do século 21

Dr. Luiz Mott, antropólogo e fundador do Grupo Gay da
Bahia (GGB), em seu livro Crônicas de Um Gay Assumido, declarou
que a Ciência e as leis estão ao lado dos homossexuais.
De acordo com as evidências demonstradas neste livro, nenhum
cientista encontrou qualquer indício da origem genética ou do
caráter imutável da homossexualidade. Desse modo, parece ingênua
a afirmação de que a Ciência seja partidária do homossexualismo.

Embora não se possa afirmar racionalmente que a Ciência
corrobora as idéias sobre a origem biológica e a condição inalterável
da homossexualidade, o mesmo não se pode dizer da legislação
brasileira. A Resolução nº 01/99 do CFP, por exemplo,
parece mesmo estar ao lado dos homossexuais.

Felizmente, muitos terapeutas no Brasil estão de acordo com
o psicanalista Oswaldo Rodrigues e acreditam que há pessoas que
buscam na prática homossexual sua autodestruição. Assim, esses
terapeutas não se omitem frente ao desafio de evitar que alguns
indivíduos sejam destruídos pelo desejo sexual. Esses profissionais
não apenas tratam a homossexualidade mas também publicam livros
e descrevem minuciosamente os procedimentos terapêuticos
utilizados no tratamento da atração pelo mesmo sexo.
A psicóloga Solange Cigagna, por exemplo, auxilia seus pacientes
homossexuais a mudar a orientação sexual por meio da Terapia
de Vidas Passadas. Além de possuir formação acadêmica em
Psicologia, ela é Bacharel em Direito e não parece constrangida pela
Resolução do CFP que proíbe o tratamento da homossexualidade.

A Drª. Renate Jost também parece não enxergar nenhuma
limitação no que o CFP recomenda aos profissionais da Psicologia
quanto à patologização da homossexualidade. Ela afirma que
em muitos casos a homossexualidade provoca sofrimento psicológico
ao indivíduo e por isso defende que essas pessoas têm direito
à ajuda de um terapeuta profissional.

Além dos psicólogos que não se deixam intimidar pela decisão
do Conselho Federal de Psicologia quanto ao tratamento da
homossexualidade, existem muitos terapeutas cuja atuação profissional
não pode ser impedida pelo CFP.

O Dr. Magnus Amaral, por exemplo, é psiquiatra formado
pela Universidade de São Paulo (USP) e oferece livremente na Internet
um tratamento inédito e revolucionário para cura do que
ele chama de neurose homossexual. Além desse médico paulista, a
terapeuta holística Valéria Bastos, o hipnoterapeuta Luiz C. Crozera,
o terapeuta oriental Rildo Moraes e muitos outros profissionais espalhados pelo Brasil utilizam abordagens terapêuticas
alternativas no tratamento da homossexualidade.

Ao que parece, existe um grupo de terapeutas “rebeldes” que
entende que a saúde de uma pessoa não está vinculada apenas à
satisfação de desejos e fantasias sexuais. Esse grupo acredita que a
saúde humana envolva o bem-estar físico, psíquico, emocional e social
e, como Antígona*, não se omitem frente à tirania de ninguém.
Na verdade, esses terapeutas parecem discordar da ideologia do politicamente
correto e não pretendem assistir passivamente às pessoas
sucumbirem aos desejos e comportamentos autodestrutivos.

Até os psicólogos mudam!

Diante da ausência brutal de evidências sobre a origem
genética e o caráter imutável da homossexualidade e sem poder
negar séculos de experiência clínica de muitos psicólogos, a Associação
Americana de Psicologia reconheceu em pronunciamento
recente que cabe ao cliente a escolha do tratamento mais adequado
a seus objetivos. Assim, nos Estados Unidos, qualquer pessoa
pode solicitar e receber livremente auxílio psicológico para se
livrar da atração pelo mesmo sexo e desenvolver a heterossexualidade,
se assim o desejar. De acordo com esse entendimento, os
profissionais da Psicologia devem respeitar o direito de escolha
do paciente e não podem convencê-lo a aceitar a homossexualidade
como uma variação normal da sexualidade humana.


Notas
1 – O Armário, pg. 122.
2 – “Homossexualidades, gênero e direitos humanos: questões que dizem respeito
a todos (as) nós”. Disponível em: www.assis.unesp.br/perfilvertentes/include/
getdoc.php?id=31&article=10&mode=pdf, 19/06/08.
3 – Papai, Mamãe, Sou Gay! pg. 35.
4 – Revista Mente & Cérebro, nº 165, pg. 42 e 43.
5 – http://veja.abril.com.br/160501/p_122.html, em 17/07/08.
6 – http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT4421-15228-4421-393
4,00.html, em 19/06/08.
7 – Disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9306, em
13/06/2008.
8 – Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/10/
031007_gayrepercut1mt.shtml, em 19/06/08.
*Personagem de Sófocles (495ª.C – 406 a.C) que desafiou o decreto do rei Creonte
e, mesmo em face da morte, não traiu a própria consciência.

Pense por si mesmo!
Faça o que você quiser fazer
E vá aonde você precisa ir
Pense por si mesmo
Porque eu não estarei lá com você
Think For Yourself, Beatles.
Apesar de todas as evidências sobre a mudança de orientação
sexual, há quem afirme que esse fato “não existiu
nem jamais existirá”. Até mesmo autores de livros que
se tornaram fenômenos de venda repetem esse dogma. Eles afirmam
erroneamente que as abordagens terapêuticas para o tratamento
da homossexualidade falharam em todos os casos. Assim,
fica evidente o totalitarismo ideológico desses autores.
De acordo com as evidências apresentadas neste livro, é
razoável acreditar que esses autores estejam pouco informados
sobre os resultados das terapias para tratamento da atração pelo
mesmo sexo. Apesar disso, é preciso reconhecer que algumas pessoas
gostam de pensar que não se pode mudar, afinal, elas estão
acostumadas a pensar “eu sou assim... sempre fui assim e é assim
que eu continuarei sendo para sempre”.
Felizmente, nem todos os especialistas que estudam o comportamento
humano sucumbem ao discurso ideológico contrário
à possibilidade da mudança de orientação sexual. Há profissionais
renomados que não se filiam a nenhuma corrente do pensamento
psicológico e que mantêm a sua autonomia intelectual e política.
O psiquiatra Thomas A. Harris, por exemplo, defendia
a idéia de que algumas experiências só podem ser validadas a
partir dos seus efeitos na vida de uma pessoa. De igual modo,
o psicólogo Flávio Gikovate parece acreditar que as possibilidades
de mudança do comportamento humano não podem se ....

Compre o livro do Claudemiro Soares! Leia-o todo.

13.8.09

INFORMAÇÕES SOBRE O JULGAMENTO DE ROZANGELA E OUTRAS



Tudo o que ocorre não tem sido novidade para mim, nem o fato do Conselho Federal de Psicologia ter mantido a decisão do Regional e nem a repercussão nacional e mundial do tema. Neste momento, ainda em meio aos tiroteios dos movimentos contrários e veiculação do assunto através da mídia, ainda não temos toda a clareza do que está por vir. Mas sei que Deus está no controle e veremos em pouco tempo manifestação maior do Seu poder!

Pessoas não religiosas estão tendo a oportunidade de ver, ouvir e opinar acerca de todo o ocorrido e estão me enviando seus e-mails de apoio, incluindo autoridades. Estas me parabenizam e agradecem por estar elucidando algumas das suas percepções acerca do movimento da desconstrução social ‘queer’ na sociedade em que vivemos! É incrível como Deus fala aos corações, ainda que as pessoas não tenham se dado conta de que Ele mesmo está abrindo os seus olhos!

Em e-mails passados relatei que a minha maior preocupação não era com a minha condenação junto ao CFP, pois o registro profissional não me impedirá de continuar a missão que Deus colocou em meu coração. Preocupo-me com o que este fato poderá representar para as igrejas cristãs, movimento de apoio em geral, para o povo brasileiro, independente de suas convicções religiosas, pois é um Conselho Profissional alicerçando as leis da homofobia (inquisição) e isto atingirá diretamente o cidadão brasileiro.

Recebi a notícia de que há um requerimento para a realização de uma audiência pública para tratar do PLC 122/2006, ainda não marcada. Temos muita luta pela frente! Acompanhem as notícias sobre os Projetos de Leis de interesse à vida humana e familia no site do Dr. Paulo Fernando: www.paulofernando.com.br

Na semana anterior ao meu julgamento, estava muito inquieta. Conversando com Deus pedi a Ele para falar comigo enquanto organizava os meus livros. De repente peguei um livro e o título chamou-me a atenção: A ÚLTIMA COLHEITA. O autor é o pastor da Igreja Atos de Vida, onde realizamos uma reunião da ABRACEH-DF no dia 1º de agosto, um dia após o julgamento. O título deste livro aquietou o meu coração. Penso que este é um tempo de oração, consagração de vidas a Deus, adoração ao Senhor criador dos céus, da terra e tudo o que há! Daquele que nos criou para refletirmos a Sua Imagem e Semelhança! O que esperamos é o consequente avivamento da igreja do Senhor! Esteja atento!

O JULGAMENTO:

Muitas pessoas querem saber detalhes do meu julgamento junto ao CFP.

Deus enviou 4 advogados para me acompanharem neste momento. Dois deles entraram comigo na sala do julgamento. Além destes, mais dois assessores do Deputado Paes de Lira-SP me apoiaram todo o tempo, além da assessora do Dep Henrique Afonso-AC que também esteve presente conosco na sala de espera do Conselho de Psicologia. Vejam a nota de repúdio do Deputado Paes de Lira-SP, após o meu julgamento:
http://deputadopaesdelira.blogspot.com/2009/08/paes-de-lira-escreve-nota-de-repudio.html
O Pr Rodrigo - Bola de Neve DF, sempre presente, trouxe alimento espiritual e se preocupou em nos comprar algum alimento físico devido às horas que passamos na sala de espera. Neste dia, vários psicólogos estavam sendo julgados e alguns desabafaram conosco descontentes com a postura dos conselheiros do CFP, compartilharam coisas que não podemos dizer aqui. O meu processo foi o último a ser julgado.

Dias antes do julgamento, alguns advogados entraram com um Mandado de Segurança muito bem fundamentado. Soube que a juíza que o analisou contatou o Conselho de Psicologia, além da Secretaria de Direitos Humanos, e acabou não acolhendo o Mandado. É possível que tenham feito algum acordo. Pedimos orações para que um juiz leia e acolha o Agravo, nome jurídico dado a uma forma de rever a decisão, que os advogados já entraram. Não sabemos o resultado que nos espera. A equipe que está me dando apoio jurídico é muito competente, no entanto, pelo que estamos vendo, se Deus não der um basta logo, precisarei de uma equipe de advogados só para mim e estes irmãos necessitam de uma remuneração digna por tão precioso trabalho! Peço-lhes orações por estes advogados que têm se levantado para me apoiar.

DURANTE O JULGAMENTO

Na sala onde ocorrem os julgamentos sentamos diante dos 9 conselheiros, além do advogado do Conselho Federal de Psicologia. A relatora passou à leitura do processo, não tão longo comparado ao julgamento no Rio. Dr. Paulo Fernando Melo da Costa (www.paulofernando.com.br ) pontuou algumas falhas no mesmo. Dentro dos nossos 15 minutos de pronunciamento, o Dr. Paulo, em suas colocações iniciais pediu a anulação do processo alegando que o relator do julgamento do CRP-RJ, que é o atual presidente do CRP é um ativista gay - provou o Dr. Paulo através de vários fatos documentados e a Lei diz que isto anula processos. Além disso, observou que havia a prescrição do processo. No entanto, os conselheiros do CFP passaram por cima da lei e decidiram prosseguir com o julgamento.

Dr. Paulo continuou mostrando que não haviam provas materiais contra mim, pois todo o processo é baseado em suposições e não em fatos. Em seguida, eu mostrei a CID 10 que permite ao profissional tratar dos transtornos ligados à sexualidade e homossexualidade, embora, na prática, eu coloque de lado as nomenclaturas da CID 10 (publicação da OMS) e utilize as técnicas psicoterápicas aprendidas na academia, segundo as minhas especializações, muito mais atenta a dor do paciente que me procurou, que ao rótulo que lhe foi dado e ele acreditou por um bom tempo. Alguns conselheiros, timidamente, fizeram perguntas à relatora e ela não soube encontrar as respostas dentro do processo. Abandonaram as buscas e deram continuidade ao julgamento. A relatora manteve a Censura Pública e nenhum conselheiro teve a coragem de votar contra o voto da relatora, embora parecesse para eles que havia algo errado quanto ao meu processo. Pareciam pensativos, mas tudo indica que foi orquestrado antecipadamente, um acordo para manter a minha condenação. Fiquei com a impressão de que os conselheiros não tem contato prévio com os processos e concordam com o relator sem maiores reflexões – vão para o Conselho compor o quorum necessário no dia marcado para o julgamento de vários profissionais.

Como podemos observar, a lei não está sendo respeitada, nem a verdade científica tem prevalecido. O processo que teria tudo para ser anulado não foi. O Mandado de Segurança com fundamentações científicas e jurídicas não foi acolhido. Os Direitos Humanos só valem para ativistas do movimento pró-homossexualismo e para o movimento de apoio aos que voluntariamente desejam deixar a homossexualidade não é considerado. É o que tem ocorrido até aqui, mas isto vai mudar, em nome de JESUS!

COMPORTAMENTO DA MÍDIA

Jornais, revistas, internet e TVs em todo o Brasil noticiaram o acontecimento, no entanto, a maioria, na net, mostrou-se tendenciosa, voltada para o apoio ao movimento da desconstrução social ‘queer’. Somente a TV Gênesis colocou no ar os 30 minutos de entrevista comigo e com dois dos advogados que estiveram presentes no dia do julgamento. Embora eu já estivesse cansada no final do dia, parece ter sido a melhor entrevista do dia. A mídia continua me chamado para entrevista, no entanto, estou com pouco tempo para me dedicar a tais solicitações.

Mas todos ficaram curiosos porque me apresentei de peruca, óculos escuros e mordaça. No dia do julgamento os ativistas prometeram fazer um manifesto em frente ao CFP e por esta razão, nós, do movimento de apoio optamos pelo não manifesto. Levei uma peruca encontrada no baú de uma pessoa da família e óculos escuros para passar em meio a suposta multidão de ativistas sem ser reconhecida. No entanto, o manifesto deles não ocorreu, não coloquei os apetrechos, inicialmente, mas como a imprensa estava em peso na porta do CFP, após o julgamento tive a idéia de colocá-los e vejo que foi bom, pois foi uma forma de:

1) Denunciar o cerceamento científico, de pensamento e expressão;
2) Não é o meu rosto que deve aparecer, pois sou protagonista de um drama social. Psicólogos e milhares de apoiadores no Brasil trabalham clandestinamente devido ao cerceamento do direito humano e constitucional de apoiar pessoas em estado de sofrimento psíquico desejosas de deixar a homossexualidade. Como o tema já chegou ao povo brasileiro, pelo retorno que recebo, o que todos esperam é que o direito de apoiar e ser apoiado seja garantido pelos conselhos profissionais e poder público;
3) Qualquer paciente meu poderia passar por pessoa com transtorno na área sexual, o que não é verdade - a maioria apresenta transtornos afetivos e comportamentais diversos – precisava protegê-los da curiosidade alheia;
4) O fato da mídia toda estar em cima de mim - tive receio de me tornar uma pessoa famosa e não ter a privacidade de uma pessoa comum, que anda nas ruas do Rio de Janeiro;
5) Denunciar a hostilidade por parte do movimento pró-homossexualismo em relação a minha pessoa. Eles parecem sentir muita raiva de mim e isto foi confirmado pelo repórter da Folha de São Paulo que se disfarçou de paciente, e esteve presente no DF cobrindo o meu julgamento. A carta aberta do Jean Wyllys é uma prova dessa ira. Eu já recebo e-mails de xingamentos, intimidações, sou perseguida por eles, especialmente via CRP-RJ. Temos a experiência de diversos líderes do movimento de apoio, incluindo pessoas que deixaram a atração pelo mesmo sexo, que além das ameaças uma delas já teve o quintal da sua casa cheia de fezes, além de um bilhete aterrorizador. Neste momento, estou planejando a minha mudança de endereço residencial, já efetivei a de um dos consultórios, após o advento do repórter da Folha de São Paulo disfarçado de paciente.

Quanto à entrevista à revista VEJA, desta semana (vide blog: http://rozangelajustino.blogspot.com ), não cessam os comentários de elogio a mim. Sugiro que sejam enviadas cartas para a VEJA elogiando a publicação da matéria que contribuiu para o esclarecimento de muitas pessoas. Eis o trecho de uma psicóloga, que abandonou a profissão e foi estudar para ser advogada, não é religiosa. Ela concordou que estou sendo discriminada:

“Tenho repetidamente conversado com meus familiares e amigos ( muitos deles também pais) sobre as "tendências pró-movimento gay" nos nossos adolescentes. Especialmente com relação às musicas, ao modo de vestir, aos ídolos que apresentam ao chamado "mundo teen". Vejo claramente a tentativa de mercado de orientar esses futuros adultos para a homossexualidade, melhor dizendo, para a BISSEXUALIDADE. Portanto compreendi perfeitamente suas colocações na entrevista de Veja e no pouco que li de seu blog.
Agradeço também por isso, pois estava começando a pensar coisas como: Estou "ficando doida" , "criando teorias de conspiração", "estou ficando velha e conservadora", etc. Em especial por conta de minha vivência em Psicologia, cobrava uma postura mais ampla e compreensiva do meu modo de pensar.
Vejo que não estava " enxergando nenhuma conspiração", mas correta em constatar uma "manobra" de mercado que tem seu alvo, principalmente, nos adolescentes de hoje ( adultos consumidores do futuro).
Obrigada por demonstrar que não sou a única a enxergar essa tendência e, não deixe que essa discriminação ( perseguição também)por parte dos meios de comunicação e do CRP) modifiquem seu pensamento. É um direito acima de tudo!”

Esta Senhora entendeu tudo! Teve um click intuitivo, um insight, utilizando a nossa linguagem, em psicologia para expressar quando a pessoa chegou ao pleno entendimento de uma determinada situação!

Penso que está na hora de estendermos as nossas tendas e realizarmos uma manifestação popular, a única capaz de mudar a política e a justiça voltar a reinar em nosso país! O que já vem sendo feito e sugestões que surgiram:

1) Igrejas diversas tem orado por esta causa, algumas até realizando vigílias – isto é sinal de avivamento por vir;
2) Os advogados me disseram que os abaixo-assinados podem ser mantidos, pois ainda que alguns juízes estejam comprometidos com o movimento da desconstrução social ‘queer’, outros poderão não estar – tudo dependerá dos juízes que pegarem os processos. Pedimos as orações daqueles que entendem que os nossos processos precisam chegar em mãos de juízes que estarão compreendendo a importância da ordem voltar a nossa nação! Veremos os reflexos em toda a terra e no mundo espiritual das nossas ações, pois este é o começo!
3) Também surgiu a idéia de recebermos cartas de pessoas que deixaram ou que querem deixar a homossexualidade explicando os seus motivos para anexarmos aos processos. Aquelas que não tiverem problemas em expor publicamente os seus depoimentos ou se já são públicos eu poderia postar em meu blog as suas cartas, se estas consentirem;
4) Outra sugestão é a de colhermos o depoimento destas pessoas através de filmes e declarações curtas. Quem sabe aquelas que não querem mostrar o rosto poderão fazer como eu fiz: usar peruca, ou utilizar outra forma criativa para o seu rosto não ser identificado!
5) Da mesma forma, pensamos em juntarmos declaração de profissionais que têm a mesma experiência que a minha;
6) Devido à proporção de tudo o que tem acontecido vou precisar de mais pessoas para participar das diversas frentes necessárias ao bom desenvolvimento da nossa missão. Se você se sente chamado, escreva para mim e fale acerca das suas motivações e também compartilhe as suas idéias. Vamos marcar uma reunião, posteriormente - a sua participação será preciosa neste momento da história. Contribuições para a ABRACEH são bem-vindas: BANCO DO BRASIL: agência 1251-3 c/c 24.611-5:
7) Estaremos restringindo os informativos acerca dos locais das reuniões da ABRACEH para o público que irá participar da mesma nas instituições que nos convidarem. Os apoiadores formais da ABRACEH poderão receber maiores informações para nos acompanhar em tais reuniões se manifestar este desejo. Se você quer fazer a sua adesão à ABRACEH escreva um e-mail para info@abraceh.org.br e abraceh@urbi.com.br . Manteremos as nossas reuniões em vários Estados do Brasil, dentro de igrejas e instituições religiosas interessadas em capacitação para o apoio aos que voluntariamente desejam deixar a homossexualidade e outros transtornos/disfunções sexuais. As instituições interessadas deverão fazer contato conosco. Estaremos nos preocupando mais com a prevenção primária (conscientização) e secundária (capacitação para líderes) para que mais líderes possam atuar na prevenção terciária – no apoio propriamente dito;
8) Enviem cópias de todas as publicações sobre este tema em jornais e revistas para o endereço do correio terrestre abaixo, ou cópia escaneada ou link das notícias para os nossos e-mails: rjustino@urbi.com.br; rozangelajustino@abraceh.org.br; info@abraceh.org.br;
9) Vamos manter o enunciado do abaixo-assinado que deverá ser enviado para o nosso endereço: Caixa Postal 106.075 – Niterói – RJ CEP 24.230-970, assim como todas as correspondências via correio terrestre. Eis o enunciado que é só copiar e colar:

ABAIXO-ASSINADO

Considerando os termos dos Arts. 3º, IV; 4º, II; e 5º, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, que nos assegura o direito de:
a) PENSAR (liberdade de consciência);
b) EXPOR NOSSAS IDÉIAS (liberdade de expressão, intelectual e científica);
c) ASSOCIAR PARA APOIAR OS QUE QUEREM SER APOIADOS (liberdade de atuar e/ou fornecer informações à sociedade).
É que abaixo assinamos em apoio à psicóloga Rozangela Alves Justino, CRP 05/4917, para que continue a incluir em seu atendimento profissional, também as pessoas que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo e a realizar trabalhos preventivos, de forma a garantir este direito humano e constitucional. A psicóloga Rozangela Alves Justino prometeu e vem cumprindo o seu juramento quando da colação de grau que por meio do seu exercício profissional contribuiria para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão na direção das demandas da sociedade, promovendo saúde e qualidade de vida a cada sujeito e a todos os cidadãos e instituições cumprindo todos os princípios fundamentais e artigos que envolvem a sua responsabilidade segundo o seu Código de Ética Profissional.
NOME
PROFISSÃO
DOCUMENTO

O site da ABRACEH voltou ao ar e podemos participar do abaixo-assinado on line: www.abraceh.org.br – do lado esquerdo tem um menu e o abaixo assinado encontra-se no final.

“...Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para a glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou,...” (Romanos 9:22-24ª)

12.8.09

"O CURRICULO GAY DEVERIA SE SUBMETER À CIÊNCIA"

Associação Americana de Pesquisa e terapia da Homossexualidade
NARTH Atual
Fevereiro 13, 2009

Grande entrevista com membro do Comitê Consultivo Científico da NARTH , Dr. Rick Fitzgibbons

Psiquiatra: O Currículo Gay Deveria se Submeter à Ciência

PorJohn P. Connolly, The Bulletin
Publicado: Quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Nota do Editor: Esta é a parte final da série sobre homossexualidade no currículo escolar ,em atraso devido aos feriados. A pressão para a educação de tolerância à homossexualidade nas salas de aula é conduzida pelo desejo de fornecer ambientes seguros e favoráveis para todos os alunos. O programa de educação é baseado no testemunho de professores de que a intimidação de crianças com atração pelo mesmo sexo é agressivo nas escolas e que o preconceito contra os gays é forte o suficiente para evitar que os professores "se assumam".

Porém, um psiquiatra da Filadélfia disse nesta entrevista que muitos dos conceitos que levam à pressão pelo currículo que defende o estilo de vida homossexual não têm base nas descobertas científicas.

O Dr. Rick Fitzgibbons é diretor do Instituto para a Recuperação Conjugal em West Conshohocken e trabalhou com milhares de pacientes nos últimos 30 anos. Ele palestrou no Instituto Internacional da Cultura sobre identificar e resolver conflitos emocionais em crianças. O Dr. Fitzgibbons disse que há uma ampla evidência de que as relações homossexuais não se assemelham às heterossexuais.

"As pessoas estã sendo ensinadas pela mídia e pelo governo que não há diferença entre o estilo de vida homossexual e o heterossexual" disse o Dr. Fitzgibbons. Mas ele afirma que não há provas científicas que sustentem esta afirmação.

O Dr. Fitzgibbons e outros psiquiatras pesquisadores da Associação Americana de Pesquisa e Terapia da Homossexualidade (NARTH) compilaram informações de vários estudos científicos sobre a homossexualidade para questionar as afirmações sem base científica sobre as relações homossexuais.

"As relações homossexuais são abusivas entre 35 e 55% do tempo," disse o Dr. Fitzgibbons. "As relações heterossexuais têm cerca de 7% de abuso.

"Joanne Glussman, líder do grupo Mainline Youth Alliance (MYA) (português: Aliança Principal Acesso Jovem), que se destina a ser um local de interação social de alunos que se identificam como homossexuais, promovendo iniciativas educacionais que endossem a homossexualidade. Ela citou uma pesquisa de 2008 feita pela Rede de Educação Gay, Lésbica e Heterossexual (GLSEN) com mais de 6.000 alunos do ensino fundamental e médio em que 9 entre 10 estudantes gays se sentiram prejudicados na escola no ano passado. Cerca da terça parte desses alunos disseram ter faltado um dia de aula no mês passado por não se sentirem seguros.

"É isso que acontece," disse Glusman. "Porque vocês saberiam, se tivessem feito suas pesquisas, que essas crianças têm um alto risco de assedio, dano físico e até morte.

"O Dr. Fitzgibbons ainda apresentou pesquisas científicas para reforçar a sua posição. Os cientistas descobriram que as pessoas com atração pelo mesmo sexo apresentam muito mais risco de sofrer de outras desordns psicológicas, como depressão, abuso de drogas e pensamentos de suicídio. Esses estudos foram publicados no Jornal Americano de Saúde Pública, no Jornal Internacional de Epidemiologia e nos Anais de Medicina Doméstica.

O Dr. Fitzgibbons disse que tais estudos indicam que as relações homossexuais têm problemas com compromisso e nem chegam perto dos níveis de comprometimento refltidos pelas relações heterossexuais. Esse cenário relacional, diz ele, vai contra o que as pessoas esperam dos relacionamentos.

"Fomos equipados para o compromisso", disse o Dr. Fitzgibbons. "Se você olhar as relações homossexuais , há uma falta de exclusividade; há uma falta de compromisso. A promiscuidade é excesiva.

"A compreensão da atração pelo mesmo sexo pode ser adquirida na observação das causas do desenvolvimento e do ambiente que levam a ela. Enquanto não há evidências científicas que as pessoas nasçam com a atração pelo mesmo sexo, estudos mostram que muito da atração pelo mesmo sexo são produtos da Desordem de Identidade de Gênero (DIG), em que uma criança se associa com o comportamento do sexo oposto. Muitos casos de DIG começam com assuntos familiares ou com a rejeição dos pares.

"A atração pelo mesmo sexo é muito fluida, especialmente quando se é jovem", ele disse. "Pode-se tê-la por um período de tempo e depois deixá-la na maturidade. Um dos problemas, espcialmente com meninos, é a falta de coordenação esportiva. Vivemos em uma cultura obcecada por esportes. Se alguém não os pratica, é difícil sentir-se aceito no mundo masculino. Os meninos rejeitados por isso podem começar a se identificar com as meninas em vez dos meninos. "

O Dr. Fitzgibbons disse que devia-se ensinar às crianças sobre os riscos das relações homossexuais, e não que essas relaçõe são tão estáveis e saudáveis como as heterossexuais.

"Acho que as crianças têm o direito de saber que se as pessoas escolhem este estilo de vida, suas chances de ser abusada é cinco vezes maior que no estilo de vida heterossexual", disse o Dr. Fitzgibbons. "E elas não estão aprendendo a verdade. Elas estão sendo educadas na mentira. Estão sendo colocadas em risco, pois os relacionamentos são profundamente instáveis, e as crianças merecem coisa melhor que isso. O melhor padrão para se educar as crianças é uma casa onde haja um pai e uma mãe que sejam estáveis. Uma mãe e um pai trazem um dádiva especial para a criança que dois pais ou duas mães não podem dar.

"A Sra. Glusman disse a este Boletim que os perigos do bullyng são de suma importãncia para os programas que apoiam uma visão inclusiva dos relacionamentos homossexuais."Há muita pressão nas crianças hoje para seguirem um modelo e quando elas não o seguem acabam sofrendo danos" , ela disse.

O Dr. Fitzgibbons admitiu que o bullying (intimidação) é um problema nas escolas, mas disse que as crianças tendem mais a intimidar as outras pela aparência delas.

"Queremos proteger as crianças do bullying, mas não queremos fazer isso apoiando um estilo de vida perigoso para a saúde emocional e física delas", continuou ele. "Temos sérios problemas com a raiva excessiva nas crianças. Há muitas razões para isso, originadas de problemas na família.

"O Dr. Fitzgibbons sustenta um retorno a uma abordagem mais positiva da psicologia, enfatizando forças e virtudes para construir um caráter entre as crianças.

"As maiores virtudes que superam o ódio são a ternura e o perdão", afirmou. "Isso precisa ser enfatizado."

Thank you!
Tradução:LOURDES DIAS
AUTORIZADA A DIVULGAÇÃO DESDE QUE CITADA A FONTE


The National Association for Research and Therapy of Homosexuality
www.narth.com
1-866-364-4744 (toll-free)

Depoimento do filho do ex-Presidente americano Ronald Reagan: Michael Reagan

Extraído do site Pfox: http://www.pfox.org/ (Organização americana que reúne pais e amigos de pessoas que deixaram a homossexualidade)
Em 29/12/06 e atualizado em 07\08\2008
Traduzido e divulgado com autorização do autor

Trecho do livro Twice Adopted (sem título em português), de Michael Reagan.
Filho do ex-Presidente americano Ronald Reagan. Michael Reagan foi molestado quando criança por seu tutor de acampamento.

Jogando ‘Verdade- ou- desafio’

Crianças molestadas nem mesmo conseguem expressar o que aconteceu, pois lhes falta o entendimento e até vocabulário para isso. Os adultos acham que os pequenos podem chegar a elas e dizer “Oi, mãe. Oi, pai. Eu fui abusado.”. Mas crianças não conhecem palavras como molestado, abuso sexual e pornografia infantil. Elas não sabem como explicar a seus pais o que aconteceu com elas.

Quando fui abusado, eu sabia que era algo errado, mas eu não sabia o porquê nem como aquilo se chamava. Mas eu morri de medo de que alguém descobrisse e eu pudesse ser rotulado. Rotulado de quê? Eu não sei. Eu nunca tinha ouvido a palavra homossexual. Porém, eu sabia que o rótulo, seja lá qual fosse, significaria que eu era mau. Poderia significar que fui tocado por um homem ou que eu seria odiado e condenado pelo resto de minha vida.

Quando olho para trás e lembro da culpa e do medo que senti naquela época, percebo que minha experiência tem a ver com algo que se vive hoje, mais de quinze anos depois. Falo da controvérsia sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Enquanto escrevo, infelizmente parece-me que a sociedade americana está prestes a aceitar o casamento gay. Vamos entender o que isso significa.

Se o casamento entre pessoas do mesmo sexo for equiparado ao casamento heterossexual tradicional, que tipos de pressão social nossos filhos e netos enfrentarão? A comunidade gay dirá que deve ser aceita porque nasceram assim. Mesmo não havendo evidências que sustentem tal apelo, vamos aceitá-lo por enquanto e seguir com a discussão.

Agora, se o casamento homossexual for aceito com equivalência moral e legal ao casamento heterossexual tradicional, então virá um tempo em que nossos filhos e netos não precisarão nascer homossexual para terem um comportamento homossexual, já que a homossexualidade e a heterossexualidade serão equivalentes, sendo a prática sexual uma questão de escolha e não de orientação. Homens poderão casar-se com homens, mulheres com mulheres, ou qualquer um poderá casar-se com o sexo oposto, se quiserem assim – as escolhas estarão em pé de igualdade.

Virá um tempo, não muito distante, pois já vemos o seu início, em que a comunidade gay fará com que os jovens se sintam culpados por se casarem com pessoas do sexo oposto sem que tenham tido pelo menos uma experiência com o mesmo sexo. Já ouvimos falar do jogo ‘verdade-ou-desafio’, popular nas festas adolescentes. Os participantes têm que dizer a verdade sobre algum tópico (geralmente de natureza sexual ou constrangedora) ou escolher um desafio a cumprir.

Se a sociedade tomar os rumos que estão se apresentando a nossa frente, então muitas crianças serão induzidas a ter uma experiência homossexual como desafio. Dirão a elas, “Como você saberá se é gay ou hétero se não fizer sexo homossexual?”. E porque elas não deveriam fazê-lo? Não há estigmas quanto a isso. Sexo e casamento gay são equivalentes ao sexo e casamento heterossexual. Haverá somente uma atitude que será estigmatizada, e esta atitude é chamada de ‘homofobia’. Se as crianças pelo menos não tiverem uma experiência homossexual, serão rotuladas de ‘homofóbicas’.

O que acontecerá com nossos filhos e netos após serem desafiados a uma experiência homossexual? Como conseqüência, eles conhecerão a culpa e o sofrimento, assim como eu. Depois, por terem tido um relacionamento sexual com o mesmo sexo, em seu íntimo e aos olhos da sociedade, eles serão taxados de homossexuais, sem nunca se livrar disso. Viverão com a culpa e sofrimento como eu tenho vivido.

Essa é razão pela qual hoje eu digo honestamente em minhas apresentações, “ Eu admito, sou homofóbico. Se não o era antes, agora eu sou. Sinto um grande receio da comunidade homossexual ensinando a meus netos que está tudo bem em ser gay , mesmo que você não tenha nascido assim.”

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O livro Twice Adopted , de Michael Reagan, é publicação da Broadman & Holman Publishers.

8.8.09

“O MOVIMENTO PRÓ-GAY X(?) NEO-NAZISTA”

Circula na net a síntese do artigo “O MOVIMENTO PRÓ-GAY X(?) NEO-NAZISTA” escrito por mim em 2003, publicado na Revista Ultimato, quando ainda não havíamos criado a ABRACEH-ASSOCIAÇÃO DE APOIO AO SER HUMANO E À FAMÍLIA (http://www.abraceh.og.br/) e o filósofo e sociólogo francês Jean Baudrilard, citado no artigo, ainda era vivo.

Desde 2003, o cenário das igrejas evangélicas com relação à homossexualidade também mudou – o MOVIMENTO DE APOIO AOS QUE VOLUNTARIAMENTE DESEJAM DEIXAR A ATRAÇÃO PELO MESMO SEXO tem aflorado dentro das igrejas e estas acolhido cada vez mais os que estão homossexuais, dando-lhes apoio e compreensão.

Neste momento, em que igrejas e profissionais da área de psicologia e psiquiatria estão mais abertos para o apoio aos que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo, ainda que este trabalho tenha passado a ser clandestino após o advento da Resolução 01/99, do CFP-Conselho Federal de Psicologia, a perseguição e opressão por parte de grupos contrários poderá ficar mais intensa a partir da minha condenação a CENSURA PÚBLICA pelo CFP no dia 31 de julho de 2009.

O que não mudou e que ficou mais claro para nós, que observamos os movimentos sociais ligados à liberação sexual é a sua estreita relação semelhante aos ideais do NAZISMO, ou seja, com o projeto de auto e hetero destruição, como os próprios pesquisadores do movimento da desconstrução social ‘queer’ relatam. Segundo a Dra. Guacira Lopes Louro (2001) e outros estudiosos, tal movimento social não está mais preocupado com a pessoa e nem com a garantia de direito - o alvo dessa política e dessa teoria não seriam propriamente as vidas ou os destinos de homens e mulheres homossexuais, mas em se divertir com o poder do seu movimento desconstrutor e o prazer em ser contra o sistema de crenças e valores instituídos pela sociedade que denominam “conservadora”.


Visto que DESCONSTRUIR é minar, escavar, abalar os alicerces, derrubando-os até destruí-los, tais movimentos acabam impondo a cultura da morte aos atacados ao planejarem o extermínio do homem macho heterossexual, como afirmou o Dr. Sócrates Nolasco, em 2001, e com ele, todos os demais seres humanos. Semelhantemente ao tempo da “inquisição” o que se pretende agora é “colocar os heterossexuais na fogueira” juntamente com toda a humanidade, inclusive os que vivenciam a homossexualidade. Não foi o que o próprio Hitler fez? Na época, Hitler que evidenciava características de pessoa na condição homossexual não poupou nem os seus semelhantes.

Enquanto cristãos, precisamos estar atentos ao cenário mundial e cumprir o nosso papel nesta geração que não encontra sentido para a vida - penso que vivemos no tempo da última colheita. Cumpriremos a nossa missão se seguirmos o mandamento "IDE" mais do que nunca: pregar o evangelho da Salvação de JESUS CRISTO a toda criatura.


Vejam o artigo completo, escrito por mim em 2003:



O MOVIMENTO PRÓ-GAY X(?) NEO-NAZISTA
Por Rozangela Justino
Agosto de 2003.


“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
(Romanos 12:2)

O movimento pró-gay (movimento sócio-político-cultural para a transformação do mundo em gay) está mudando os costumes brasileiros – filmes e novelas já mostram cenas de relações entre casais que “estão” homossexuais, tanto masculinos quanto femininos. Há revistas que já exaltam a “beleza” do “tipo gay”. As passeatas gays estão se transformando em festa folclórica brasileira. Como o movimento de defesa das mulheres e de crianças/adolescentes têm trabalhado contra o marketing do cenário brasileiro associado às “mulatas rebolantes” devido ao tráfico/prostituição de mulheres/crianças/adolescentes, as passeatas gays se transformaram na bola da vez para atrair o turista nacional e internacional. Nestas, famílias levam seus filhos para apreciarem/divertirem-se às custas da miséria humana, embora os ativistas gays acreditem que as passeatas sejam medidas para melhor aceitação social de sua condição.

O termo “gay” é o adotado pelo movimento pró-gay. Consideram discriminatórias e preconceituosas as palavras homossexualidade, especialmente homossexualismo. Prefiro utilizar a palavra homossexualidade, pois designa o estado da pessoa, passível de mudança e não homossexualismo porque o radical “ismo” sugere doença. O manual de Classificação Internacional de Doenças-CID tem abolido a palavra “doença” e trocado-a pela “transtorno” para designar um conjunto de sintomas ou comportamentos associados a sofrimento com disfunção pessoal. Os termos atuais mais utilizados para falar sobre a homossexualidade são comportamento homossexual (atos) e orientação sexual (impulsos, fantasias, desejos homossexuais, heterossexuais e bissexuais).

Pessoas com a orientação sexual hétero, em situações especificas, quando da ausência das do sexo oposto, tais como prisão, serviço militar e outras, eventualmente, poderão praticar relação sexual com as do mesmo sexo. Em função destas experiências, algumas poderão desenvolver a orientação bissexual. Assim como a bissexualidade poderá ser desenvolvida, a partir de relações homossexuais na idade adulta, a homossexualidade poderá ser aprendida e desenvolvida ao longo da vida.

O comportamento homossexual é mais fácil de mudar - deixar de namorar homo, de freqüentar "points" gays ou namorar e casar com alguém do sexo oposto. Podemos dizer que a orientação seja mais “visceral”, conforme compartilhou comigo uma pessoa que vivencia a homossexualidade. A pessoa pode mudar o comportamento e lutar com a orientação. É possível a mudança da orientação homossexual, além do comportamento, embora a orientação possa levar mais tempo que o comportamento.

Quando alguém abandona a homossexualidade, a mídia divulga que a pessoa sofreu lavagem cerebral, foi obrigada pela igreja, família e sociedade - sofre discriminações por isto e é estimulada a se rebelar contra o seu próprio sistema de crenças e valores. Se um “corajoso(a)” apresenta o seu depoimento de mudança, publicamente, a tendência é ser levantada alguma suspeição acerca da pessoa - se a mudança realmente se concretizou ou não. Por estas razões, faz-se necessária a ampliação do nosso entendimento observando o contexto social, grupal e individual em que nos encontramos.


CONTEXTUALIZANDO

Vivemos num mundo em que, por um lado, nos deparamos com o movimento sócio-político-cultural dos ativistas gays e, por outro, o movimento dos neo-nazistas (grupos com raízes nazistas) - ambos influenciam toda a sociedade.

Os ativistas gays propagandeiam as maravilhas da vida gay - conquistaram a mídia, e usam o mundo acadêmico (parte das “Ações Afirmativas das minorias sociais para a garantia dos Direitos Humanos) para realizarem o projeto de “homossexualização da sociedade”. Os neo-nazistas atuam de forma a limpar, purificar e higienizar. Prontos para exterminarem os que vivenciam a homossexualidade da face da terra é possível que sejam os responsáveis por assassinatos diversos aos mesmos.

No passado, os neo-nazistas estiveram mais fortalecidos – certamente vão continuar utilizando formas mais sutis de discriminação. Será que serão “exterminados” pelo movimento pró-gay? Não. Tanto as idéias neo-nazistas, quanto as pró-gays continuam vivas no contexto social, que por sua vez atravessam os diversos contextos grupais e individuais e se influenciam mutuamente. De que maneira podemos identificar estas manifestações?


Contexto Social Brasileiro e Contextos Grupais

Dentro dos grupos pró-gays quando alguém se mostra insatisfeito com a homossexualidade há uma constante pressão para que se mantenha fiel ao movimento gay – há grupos de mútua-ajuda para as pessoas se fortalecerem e vencerem as pressões sociais/familiares e aceitarem a homossexualidade como algo que faz parte da sua natureza. Existem trabalhos, inclusive, com o apoio do Ministério da Saúde para que as pessoas “saiam do armário” (assumam a homossexualidade) para a família e sociedade. Os “gays” que não concordam com o trabalho e filosofia do movimento pró-gay são considerados “traidores”. Construíram a idéia de que aqueles que vivenciam a homossexualidade nasceram assim e não vão mudar. A estratégia é fundamentar conceitos de forma que o maior número possível de pessoas que “estão” homossexuais acreditem que “são” homossexuais.

Notícias sobre os neo-nazistas são veiculadas nos meios de comunicação e revelam que um dos seus modos de sua atuação tem sido através de gangues de jovens que aterrorizam pessoas que vivenciam a homossexualidade, especialmente, nas grandes cidades brasileiras. Através do Disque-Defesa, idealizado pelos ativistas-gays, diversas denúncias de agressão são recebidas, diariamente. Pessoas são agredidas a bofetadas, quando não são assassinadas, além de sofrerem agressões verbais.

Como os ativistas gays são bem articulados e parecem apresentar forte interesse político/econômico em manter os grupos de oposição para se apresentarem como vitimizados suspeita-se das estatísticas que apresentam, bem como de que muitos grupos de agressores estejam a serviço dos próprios ativistas gays, pois se não há agressores e denúncias, os ativistas gays não poderão justificar a necessidade de defesa da sua ideologia política e nem poderão sustentar financeiramente as suas ongs, empenhadas na construção sócio-político-cultural para a transformação do mundo em gay.

Sócrates Nolasco, em seu livro “De Tarzan a Homer Simpson”, Ed. Rocco, 2001, realiza estudos sobre a violência masculina em sociedades contemporâneas ocidentais e faz um alerta quanto ao sistema político-social-cultural que vem sendo construído, onde o homem (macho e heterossexual) é apresentado como um ser violento, representante do próprio mal. Pautado em diversos autores, dentre eles o Jean Baudrillard (um francês considerado um dos mais provocativos pensadores da contemporaneidade), declara que o homem heterossexual está sendo enfraquecido/exterminado - o que já constatamos. Nolasco aponta como possíveis responsáveis por detonar o homem neste momento da história mundial: os grupos feministas e o movimento ativista gay. “O homem heterossexual, considerado herdeiro direto do sistema patriarcal, foi colocado como inimigo do propósito de liberação sexual representado pelo movimento de mulheres e gay.” (NOLASCO, 2001, p.187). Também nos alerta para o perigo da humanidade ser destruída, pois se o homem heterossexual for destruído, toda a humanidade também o será, pois a destruição do outro sempre gera a sua própria.

Leonardo Boff, no livro “Feminino e Masculino – uma nova consciência para o encontro das diferenças”, Rio de Janeiro, Ed. Sextante (GMT Editores Ltda.), 2001, embora com outro enfoque, apresentam as mesmas preocupações de Nolasco: “A humanidade está passando inegavelmente por uma crise que atinge os fundamentos da sua subsistência na Terra.” (BOFF, 2001, p.17). Interessante é que Leonardo Boff faz parceria neste livro com a Rose Marie Muraro, que é conhecida pelas suas idéias feministas e pró-gays.

A preocupação de Boff está em convocar homens e mulheres para unirem forças e encontrarem um meio de sobrevivência diante do que está sendo vivido. Parte das considerações acerca dos gêneros masculino e feminino e declara que os estudos constatam que há uma diferença entre o homem e a mulher e que estas foram construídas pela cultura e sociedade, assim como as relações de dominação entre os sexos e os conflitos advindos desta construção. Por estas razões, para Boff faz-se necessária uma redefinição das relações de gênero para “(...) junto com outras forças, nos ajudem a construir uma alternativa salvadora para a humanidade e para a própria Terra.” (BOFF, 2001, p.18)

O psiquiatra Fábio Damasceno, no artigo publicado no Boletim de Psicoteologia do CPPC-Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos, em janeiro de 1989, denominado ”Modelos Familiares” analisa o Patriarcado Formal e as suas conseqüências, assim como os modelos Matriarcado e o Creantiarcado e propõe o “Patriarcado Informal”. Neste, a família é centrada na relação co-participativa entre o casal e relação vertical/horizontal quando no papel de pais na relação com os filhos. Assim, o direcionamento da família parte dos pais ao mesmo tempo em que mantém um canal de diálogo com os filhos. Parece que a co-participação traz maior harmonia para o casal, além de propiciar uma base segura para o desenvolvimento da identidade dos filhos.


Contexto Evangélico:

Observamos que a crise do macho e fêmea chegou ao mundo evangélico - homens e mulheres estão longe de serem co-participantes, companheiros, conforme o propósito do Criador. Cada denominação percebe as Escrituras de uma maneira diferente, mas a maioria entende que o gênero masculino deve dominar o feminino. Quando os homens se deparam com versículos bíblicos, onde são exortados a “amarem as suas esposas como Cristo amou a igreja e por ela se entregou até a morte”, muitos dizem que isto é para ser vivido na eternidade, conforme já ouvi de um colega. Creio que o ser humano foi chamado para amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo - a submissão em amor deverá ser mútua entre o casal.

A igreja não está imune à crise dos homens e mulheres casados – os divórcios estão crescentes – muitos advogados da área de família declaram que as causas-divórcio, na maioria dos casais, está associada a desentendimentos sexuais. A pornografia (via revistas, jornais e internet), a utilização de objetos e apetrechos diversos para auxiliar a prática sexual, o obrigar a esposa a relações que elas não desejam, além do adultério com parceiros homos e héteros, conjugado muitas vezes com o abuso sexual dos filhos, já faz parte do cotidiano do casal evangélico brasileiro.

Como os casais estão em crise – as famílias também. Estas refletem um conjunto de desconfortos advindos do meio social e muitas estão se deparando com a homossexualidade em seus lares, assim como a igreja com pessoas em luta contra a homossexualidade fazendo parte do seu rol de membros. Também não é de nos espantar a filosofia ativista gay e neo-nazista no seio da igreja.


O Neo-Nazismo nas Igrejas:

Observa-se o neo-nazismo nas igrejas quando é conhecida a existência dos que vivenciam a homossexualidade e não há espaço para que possam falar sobre os seus conflitos - o que pode gerar “morte” para estas pessoas. Nega-se a realidade de que nas igrejas há quem necessite de libertação da homossexualidade e pensa-se que ela está “limpa”, “purificada” deste tipo de pecador.

As idéias neo-nazistas também são constatadas nas pregações quando todos os que apresentam fantasias, desejos homossexuais e/ou vivem vida dupla são condenados pelo pregador a irem para o fogo do inferno – é uma forma de exterminar a quem já se desistiu de ajudar por não sentir que a igreja tem competência para tal.

Uma outra forma de extermínio na igreja é quando se evita o contato com as pessoas que vivenciam a homossexualidade com medo da “contaminação” através delas. Homens têm medo de conviver com outros que estão sob suspeição de estarem homossexuais ou quando apresentam trejeitos homossexuais – afinal, se for amigo destas pessoas o que vão pensar a seu respeito?

Observamos muitas outras formas de extermínio a pessoas que vivenciam a homossexualidade nas igrejas, mas uma muito comum é a exclusão de membros quando se torna pública a sua homossexualidade. Sem qualquer preocupação da igreja em ajudar a estas pessoas - simplesmente são colocadas para fora, a fim de limpar o espaço, como se dentro das igrejas não tivessem tantos outros pecadores que persistem em seus pecados praticando a injustiça, idolatria e outros pecados.

O Potencial Terapêutico e Restaurador da Igreja:

A igreja tem um grande potencial terapêutico e curativo para todo e qualquer pecador. Seria viável a restauração das pessoas que vivenciam a homossexualidade, se não fosse a ignorância de muitas igrejas, o medo do desconhecido e a forma de proceder, incoerente com os ensinamentos de Jesus Cristo. Na verdade, estas, em vez de se constituírem um espaço de refrigério e restauração para as pessoas acabam afastando-as, trazendo-lhes mais sofrimento.

Stu Weber, em seu livro “Um Abraço Amigo” da Editora Quadrangular, 1995, embora tenha sido escrito para homens que não vivenciam a homossexualidade, as suas afirmações são aplicadas a estes. Weber nos aponta um caminho para a restauração e fortalecimento dos homens: Homens aprendem a ser homens na relação com outros homens, quando criam e realizam projetos juntos, são afetivos uns para com outros e permitem-se abraçar de forma afetuosa uns aos outros.

Homens/mulheres que vivenciam a homossexualidade necessitam da aceitação pessoal e confirmação da sua masculinidade/feminilidade, principalmente por parte de pessoas do mesmo gênero. Apresentam uma carência incomum do amor por pessoas do mesmo sexo e precisam ser amados(as) e acolhidos(as) como um pai/mãe ama e acolhe a um(a) filho(a). Carecem do carinho, respeito e consideração, sem que abusos sejam cometidos em proveito das suas fragilidades e carências emocionais.

Constata-se que na experiência de diversos rapazes que deixaram a homossexualidade masculina, quando os homens da sua igreja, espontaneamente, os acolheram, sentiram-se supridos, emocionalmente, e aprenderam a separar o afeto do sexo, assim como a estabelecer vínculos saudáveis nas relações com os do mesmo sexo.

O que acontece é que o medo e o desconforto dos homens faz com que se afastem dos que “estão” homossexuais. Só lhes resta o convívio com os que têm as mesmas dificuldades que eles onde se sentem mais à vontade, compreendidos e aceitos. Incorrem, então, no risco da mistura do afeto com o sexo na relação com os iguais, enquanto não estiverem completamente restaurados.

Ativismo gay nas igrejas:

Notamos que a igreja está sob a influência do pensamento ativista gay quando declara que todo pecado é passível de perdão, mas na prática, não acredita que o pecado da homossexualidade possa ser abandonado e perdoado – é como se as Escrituras não se aplicassem a este exemplo de pecador – acredita-se que o pecado da homossexualidade seja como o pecar contra o Espírito Santo – não há perdão.

Um outro exemplo é quando perguntamos à igreja quantos gêneros Deus criou: ela irá responder que masculino e feminino até se deparar com alguém que vivencia a homossexualidade – na realidade prática, as pessoas pensam como os ativistas gays: a homossexualidade é um terceiro sexo, uma nova raça.

A influência pró-gay é percebida na igreja de maneira sutil, velada – a forma declarada ocorre através do movimento gay-cristão. Neste, reúnem-se aqueles que não acreditam que a homossexualidade possa ser um comportamento abandonado, muito pelo contrário, procura-se respaldo bíblico para o mesmo.

O desejo de ser aceito e amado por Deus, o não ter encontrado espaço na igreja para compartilhar as suas angústias, as incertezas de que seria acolhido com afeto se abrisse o seu coração para os irmãos, associado ao fato de que para deixar a homossexualidade, necessariamente, teria que entrar em contato com o sofrimento no enfrentamento das verdades motivadoras ao desenvolvimento da sua homossexualidade, se não for uma pessoa persistente em objetivos à longo prazo, desiste de lutar contra a homossexualidade. Como deseja muito a comunhão com Deus e carece do amor dEle, passa a tomar como verdade que a Graça e aceitação de Deus são suficientes, sem necessidade de qualquer mudança em seu comportamento, que o que Deus quer é a nossa felicidade, ... e concluem que não há mal na homossexualidade.

Reflexo do neo-nazismo/ativismo gay dentro e fora das igrejas:

Uma vez tendo recebido o “rótulo homossexual” é muito difícil a pessoa ser olhada como um homem e/ou mulher criados à imagem e semelhança de Deus, lavada e remida pelo sangue de Jesus, restaurada para a eternidade. Os sobreviventes que deixaram a homossexualidade e estão nas igrejas são verdadeiros heróis, merecedores de respeito e consideração, pois enfrentaram/enfrentam todo tipo de discriminação através das ações neo-nazistas e ativistas gays dentro e fora das igrejas. São apontados como o “ex-gay”/“ex-lésbica” e não como um homem ou mulher que um dia esteve homossexual, mas que não é e nunca foi “homossexual” (gay ou lésbica), mas homem ou mulher criados à imagem e semelhança de Deus e que, por algumas razões, desenvolveu a homossexualidade.

Este é o único pecador que carrega o rótulo homossexual para o resto da vida em sua comunidade ou tem que estar sempre provando de alguma maneira que deixou a homossexualidade (comportamento e orientação homossexual). O fato de ter deixado este comportamento não significa que a pessoa tenha desenvolvido a heterossexualidade, mas elas são cobradas a provarem que saíram da homossexualidade através de ações próprias dos que desenvolveram a heterossexualidade como casar-se, ter filhos, etc.

Contexto Individual

Ao nascer a criança não tem consciência do seu sexo biológico e nem do papel social masculino e feminino ligado a sua pessoa. Quando começa a perceber o Eu diferente do TU, assim como as diferenças sexuais pode entrar em contato com a realidade de que não escolheu ter nascido menino ou menina.

A aceitação do seu sexo biológico e o sentimento de pertencimento ao mesmo gênero irá depender de diversos fatores psico-sócio-cultural-familiar associados à própria percepção e leitura do mundo que cada um faz. Também está relacionado ao aspecto afetivo ligado à aceitação/carinho de sua pessoa como um todo, bem como se as pessoas do mesmo gênero são bem vistas ou não por aquelas a quem está ligado afetivamente.

Pessoas que vivenciam a homossexualidade queixam-se de terem sofrido “bullying’ na infância e/ou adolescência. Bullying é uma palavra inglesa que representa todas aquelas situações desagradáveis provocadas por uma criança e/ou adolescente contra um(a) outro(a), causando dor, tristeza ou humilhação. Podemos citar como exemplos de Bullying as seguintes ações: botar apelidos; agredir (bater, chutar, empurrar, beliscar, etc); excluir ou isolar do grupo; roubar ou tirar pertences; rasgar ou quebrar o material escolar/brinquedo; discriminar (não respeitar as diferenças entre as pessoas); perseguir; ameaçar; inventar histórias falsas sobre alguém; etc. Portanto, Bullying pode ser entendido como zoar, gozar, sacanear, implicar, ‘pegar no pé’, perseguir, encarnar, etc.” (ABRAPIA, 2002).

O bullying é aplicado para diversos tipos de violência (física, psicológica e sexual) cometido entre os pares na infância e/ou adolescência com conseqüências para a vida adulta. Pessoas que vivenciam a homossexualidade continuam sofrendo bullying na vida adulta ou vivem estressadas devido ao receio da repetição de tais violências.

Realizei uma pesquisa exploratória juntamente com a colega Sylvanir Castro, na PUC-Rio, em 2002, para verificar as violências sofridas na infância e/ou adolescência e os seus reflexos na vida adulta com diversos grupos, dentre eles o de pessoas que vivenciam/vivenciaram a homossexualidade. Este foi um dos que mais relatou ter sofrido violências na infância e/ou adolescência.

As violências mais citadas foram as agressões verbais, discriminações e abusos sexuais e as demais: criação diferente da cultura/costumes do país ou lugar em que nasceu, opressão emocional e espiritual, presenciar cenas de violência, abandono, agressão física, negligência e exploração sexual.

Rosa Cukier, psiquiatra, psicanalista e psicodramatista, em seu livro “Sobrevivência Emocional”, São Paulo, Agora, 1998, em seus estudos sobre as dores da infância revividas no drama adulto, declara que:

“(...) quando uma criança percebe que um adulto está sendo injusto ou abusivo, sente raiva, mas nada pode fazer a não ser se submeter. Tal submissão forçada gera, por sua vez, sentimentos de vergonha, humilhação e inferioridade que jamais serão esquecidos, apesar de todos os esforços que fizer para negá-los, disfarçá-los e/ou modificá-los.
Nestes momentos de tensão a criança decide algo secreto, como se fosse uma espécie de juramento consigo mesma, e que consiste basicamente num pacto de vingança e ou resgate da dignidade perdida. Algo como: ‘Quando eu crescer e tiver o poder físico que os adultos têm, nunca mais vou permitir que façam isso comigo ou com as pessoas que amo’.
Em suma, por trás das dificuldades dos meus clientes adultos, comecei a perceber a existência quase que sistemática de uma criança com seus projetos de vingança e resgate da dignidade perdida, e que, exatamente pela perseverança do projeto infantil, acabava criando as dificuldades adultas atuais.” (CUKIER, 1998, p. 24)

É possível que as violências sofridas na infância e/ou adolescência tenha favorecido o desenvolvimento da homossexualidade de muitas pessoas. O comportamento homossexual na vida adulta também poderá ser uma forma de repetir os jogos sexuais vividos na infância. No que se refere ao abuso sexual, no Brasil, 165 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia ou 7 a cada hora e 50% das vítimas se tornam abusadores. (ABRAPIA. Abuso Sexual: mitos e realidade. Coleção Garantia de Direitos – escola e comunidade. 4a. edição. Petrópolis, RJ : Editora Autores e& Agentes e& Associados, 2002, p.7)

Na pesquisa exploratória já citada acima, verificamos os sentimentos que as pessoas experimentaram com os abusos que sofreram. Quanto ao abuso sexual, o sentimento mais citado foi o prazer, seguido da vergonha, culpa, confusão e medo. Interessante que estes são os mesmos sentimentos que percebemos no cotidiano da maioria dos que vivenciam a homossexualidade.

Parte destas pessoas parecem procurar o afeto na relação com o mesmo gênero; outras, são impulsionadas pelo prazer que o “jogo” da relação homossexual proporciona. Este prazer que acompanha a vida de algumas, é possível que tenha se iniciado a partir dos abusos que sofreram na infância e/ou adolescência.

Há casos em que pessoas parecem ser movidas pelo sentimento de “liberdade” no intercurso sexual com os do mesmo sexo, onde também se sentem mais “compreendidas” e “aceitas”. Com o igual elas experimentam maior segurança, sabem o que fazer e acreditam que só com estes têm condições de sentir o prazer que desejam. Também há o mito de que estas “brincadeiras” só podem ser feitas entre o mesmo sexo - é como se houvesse alguma interdição quanto ao “brincar” com o sexo oposto.

Tal interdição parece semelhante à cultura masculina hétero antiga. Entendem que os homens não podem ter liberdade sexual com as mulheres que se casam só com as prostitutas. As mulheres devem ser tratadas como mãe/irmã e as que se mostram mais fogosas, sexualmente falando, são olhadas com desconfiança como se fossem prostitutas. No caso dos que vivenciam a homossexualidade masculina estas sensações são mais intensas levando-os a perceberem todas as mulheres como mães/irmãs e as que se mostram erotizadas na relação com eles podem gerar em muitos deles verdadeiro pavor. Tudo isto reforçado pelo sentimento de menos-valia e falta de ressonância interna de sensações que confirmem a sua masculinidade. Daí o fato de muitas pessoas que praticam a homossexualidade acharem que só vão poder experimentar o prazer e a liberdade na relação com o igual.

A homossexualidade parece fruto de um somatório de fatores, deixando muitas pessoas confusas e estas necessitam de uma rede de apoio, de um espaço relacional que favoreça a compreensão das mesmas. Todo este relato é para podermos entender melhor de que forma a influência neo-nazista/ativista gay atravessa o contexto individual.

A influência pró-gay e neo-nazista no contexto individual:

O Pr Víctor Orellana, em declarações às revistas Eclésia (Ed. Bompastor, ano 8, nº 86, 02/2003) e Época (Ed. Globo, nº 254, 31/03/2003) optou por sair da igreja Assembléia de Deus e montar a sua própria igreja gay-cristã, ou seja, aceitar a sua homossexualidade, após ter sido assediado pelo dirigente de sua igreja e pensou: “Por que eu me culpo a ponto de me anular, enquanto dentro da igreja há esse tipo de hipocrisia? (ÉPOCA, 2002, p.16)

No imaginário de muitas pessoas não há nada demais em abusar sexualmente de pessoas que vivem a homossexualidade ou que estão na prostituição. É possível que para muitas delas Víctor Orellana continuou sendo a pessoa que precisava mudar o comportamento, pois já era do conhecimento da sua comunidade (pelo menos do seu conselheiro abusador) a sua vivência homossexual, mas, possivelmente, quem abusou sexualmente dele continuou na igreja, sem qualquer arrependimento, como se não tivesse pecado.

As violências sofridas ao longo da vida trazem muitos reflexos negativos para a vida das pessoas em geral - nos que vivenciam a homossexualidade é comum a baixa auto-estima, ansiedade, depressão, comportamentos obssessivos-compulsivos e necessidade de auto-punição, devido a um forte sentimento de culpa que carregam. O sofrimento emocional acaba interferindo no físico, contribuindo para a baixa imunidade e vulnerabilidade à contração de doenças, infecções, inclusive a AIDS.

Além da fragilidade emocional e a física, também existe a espiritual, pois está sempre confrontando os seus sentimentos com os seus próprios valores. A vida de muitos gira em torno destes sentimentos e emoções onde empregam toda a sua energia em detrimento de outras áreas como estudo, trabalho e convívio social.

Os sentimentos advindos da influência pró-gay/neo-nazista são especialmente aflorados diante das situações de tensão. Muitos vão buscar alívio através da pornografia (revistas e internet), masturbação mútua, práticas sexuais com objetos e mais de uma pessoa, abuso de crianças e adolescentes. São comportamentos que acabam entrando num círculo vicioso: tensão-excitação-prazer-alívio; acrescenta-se, dependendo da pessoa: culpa- auto-punição.

Os espaços anônimos como cines pornôs e banheiros públicos, são muito procurados por aqueles que “estão” homos, onde praticam sexo oral e anal com pessoas desconhecidas, colocando em risco a sua própria vida, bem como a vida do próximo. Quando a pessoa é casada poderá levar enfermidades de todo o gênero para o cônjuge. É uma forma de auto/hétero extermínio – é o ativismo gay/neo-nazismo entrando no contexto individual – uma forma de dizer: “eu não tenho mais jeito / eu nasci assim / vou acabar comigo e com o outro.” Vivem o que chamo de “Complexo de Gabriela: Eu nasci assim, eu cresci assim”. A crença de que a homossexualidade faz parte da natureza é a raiz tanto do pensamento pró-gay quanto do neo-nazista.

Alguns adotam o uso do preservativo (camisinha), acreditando que seja confiável, porém diversos estudos apontam para o fato de que a camisinha não previne contra o vírus da Aids. Nem mesmo para impedir a gravidez é um método seguro. A verdade é que com ou sem a camisinha as pessoas colocam em risco as suas próprias vidas e a dos outros, tornando-se este um problema de saúde pública.

Vez por outra jornais e revistas noticiam: “Cinemas pornôs são reduto de sexo clandestino – salas viram palco de relações sexuais e freqüentadores são passíveis de detenção por prática de ato obsceno” (Jornal “O Globo”, 30/07/2000, RIO p.29) ; “Noites perigosas: o medo da aids diminui, a prevenção afrouxa e cresce a infecção entre os gays jovens” (= adolescentes e jovens) - Revista Veja, 25 de julho de 2001, p. 66. Estas notícias mostram que as pessoas são impulsionadas pela compulsão sexual – ausência de controle dos seus impulsos, fazendo com que coloquem em risco tanto a sua saúde física e emocional, quanto também a sua moral.

Nos EUA e Suíça as propagandas preventivas estão voltadas para a reeducação do povo e para a abstinência sexual, porém, no Brasil, ainda se bate na tecla de que com o povo brasileiro não dá para trabalhar a prevenção de forma educativa. O brasileiro é visto pelas autoridades como ignorante e a camisinha tem sido exaltada como a grande “salvadora” da população brasileira, um povo que se deixa exterminar, especialmente aqueles que vivenciam a homossexualidade.

Estes são como bodes expiatórios de seu contexto grupal e social. Por um lado a sociedade apóia os que vivenciam a homossexualidade tendo como pano de fundo os interesses políticos e econômicos. Por outro lado, as pessoas são tratadas como “o(a)” personagem da composição do Chico Buarque de Holanda: “Geni” – feita para apanhar, ser cuspida e considerada maldita.


Observações finais - O Fenômeno da Individuação – A Liberação Sexual

O mundo está sendo preparado para negar a importância da sexualidade heterossexual, conforme propósito do Criador e entrar na era da liberação sexual/individualização. O que importa é o máximo de prazer individual que cada pessoa pode obter, a auto-realização onde tudo pode, inclusive a homossexualidade, como vários pensadores e estudiosos dos movimentos sociais já têm denunciado.

Não é casual a união entre os movimentos feministas (que querem exterminar os homens heterossexuais do modelo patriarcal), os movimentos pró-gays e a revolução cientifica, como nos chama a atenção Jean Baudrillard (1999), em seu livro, A Ilusão Vital, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, publicado em 2001: “A primeira fase da liberação sexual envolve a dissociação da atividade sexual da procriação, (...). A segunda fase, na qual começamos a entrar agora, é a dissociação entre a reprodução e o sexo. Primeiro, o sexo foi liberado da reprodução; hoje é a reprodução que é liberada do sexo, por meio de modos de reprodução assexuais e biotecnológicos, tais como a inseminação artificial ou a clonagem total do corpo.” (BAUDRILLARD, 1999, p. 16)

Muitas pessoas entendem a homossexualidade como uma forma de se rebelar contra Deus. Baudrillard entende que a “A morte de Deus” representa mais do que a eliminação do princípio religioso como um princípio de organização social; ela corresponde à restrição de uso do universo simbólico ao tecnológico e ao mercadológico. Temos então a recriação do humano segundo a imagem e semelhança da máquina. Surge o transexual, o transeconômico, o trangênico e o transestético como representações pós-modernas do sujeito contemporâneo.” (BAUDRILLARD, J., Simulacros e Simulações (1991); Tela total (1997); A Transparência do Mal (1992), in NOLASCO, De Tarzan a Homer Simpson: banalização e violência masculina em sociedades contemporâneas ocidentais. Rio de Janeiro: Rocco, 2001, p. 115)

“E não vos conformeis com este mundo , mas transformai-vos ....”(Romanos 12:2)

Rozangela Alves Justino
(psicóloga CRP 05/4917)
rjustino@urbi.com.br ou
rozangelalvesjustino@ig.com.br
Agosto de 2003.