Marcha pró-aborto tumultua missa das crianças no RJ
Por Wagner Moura
Protesto ou pretexto? A manifestação para denunciar a violência
contra a mulher, a Marcha das Vadias, organizada no Rio de Janeiro (RJ), no
sábado, 26, levou centenas de pessoas para gritar em frente de uma igreja
católica onde celebrava-se missa especial para crianças. Os manifestantes
agrediram fiéis nas escadarias da igreja e foram impedidos por policiais de
avançar contra o templo.
Vergonhoso pretexto! A Marcha das Vadias é organizada por coletivos,
grupos e redes feministas pró-aborto, defensores do casamento gay, do
cerceamento de liberdades individuais – independentemente da aparente militância
por supostos direitos civis – e, especialmente, favoráveis a completa expulsão
de manifestações do pensamento cristão, no espaço público.
Para a Marcha das Vadias números são importantes. E como se
conseguem números? Com propaganda, com um discurso atrativo, com uma estética
adequada aos meios de comunicação e com festa, bagunça e espetáculo para seus
participantes. Assim importa mais falar de ato contra a violência às mulheres
que atrair a indisposição da sociedade brasileira dando algum destaque para os
temas de real interesse dos promotores da tal Marcha.
Por isso faz todo sentido que, marchando contra a violência que
vitima mulheres, os manifestantes feministas tumultuem missa onde crianças se
reúnem. É que não é o que se diz de si mesmo, ou sobre seu movimento, que
realmente importa… O que importa é o que se defende.
Dizendo-se guardiães dos direitos da mulher, defendem o aborto, que
nada mais é que um infanticídio pré-natal;
Dizendo-se promotores dos “novos” direitos civis, defendem que
ninguém contrário à agenda anticatólica tenha qualquer direito – a não ser o de
permanecer calado e violentado;
Dizendo-se contrários à violência, são violentos contra pessoas que
aprenderam a odiar, sejam elas idosas ou crianças, o ódio não tem razão e poupa
ninguém;
Confundem a linguagem, chamado ao mal, bem, de forma a serem
favorecidos ao menos para que seus atos tenham a aparência de legalidade, mas,
obviamente, estão à margem da lei. Sempre.
“Uh, é Madalena! Uh, é Madalena!” gritam vários manifestantes nos degraus do templo e na rua
Tumultuar um evento religioso não foi um gesto de “manifestantes
isolados”, como se pode ver no vídeo acima onde a turba é incitada a gritar nas
escadas da igreja. É didático: juntos eles são poderosos, podem o que quiserem,
estão acima da lei simplesmente porque são melhores que os “infiéis” que não
lhes dão ouvido e ainda atrapalham os interesses da agenda.
O que pode ser feito? Além da ação jurídica, importa cobrir as
fachadas das igrejas com um grande espelho para que manifestantes do tipo tenham
oportunidade de enxergarem o vazio em que vivem e no qual estão aprisionados
para sua própria infelicidade.
Vale a pena conhecer quem são os amigos dessas pessoas tão
politicamente engajadas: em quem elas votam? É um bom motivo para saber em quem
não se pode votar de forma alguma.
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