A carta de Dilma
Ivanaldo Santos (ivanaldosantos@yahoo.com.br)
Filósofo
Ontem, 15/10/2010 (sexta-feira), finalmente foi publicado a tão esperada Carta de Dilma Rousseff, candidata a pesidência da república pelo PT, à nação brasileira sobre questões éticas fundamentias, tais como: aborto, liberdade de expressão e legalização das drogas.
A Carta e simples e em seis pontos a candidata Dilma tenta convencer o grande público que a posição histórica do PT e da própria Dilma sobre todos os pontos que foram acima alencados não passa de uma “campanha de calúnias”.
O problema é que em nenhum lugar da Carta Dilma afirma que vai vetar qualquer proposta de legalização do aborto. De forma muito genérica ela fala apenas que, se eleita, não tomará a iniciativa de “propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto”. Outra questão que foi tratada superficialmente é o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). É público que o PNDH-3 é uma espécie de saco da maldade, onde o governo pretende, de uma única vez, amordaçar a mídia, o judicário e a sociedade. Sem contar que deseja legalizar a prostituição e o aborto. Temas caros para a sociedade brasileria. Isso tudo seria discutido apenas por especialsitas e a população seria apenas informada, por meio da mídia, qu e o PNDH-3 tinha sido aprovado pelo Congresso. Sobre o PNDH-3 a candidata Dilma afirma se tratar apenas de “uma ampla carta de intensões”.
O fato concreto é que a Carta de Dilma não convenceu os brasileiros. Esperava-se mais. E o povo brasileiro esperava mais por três razões: 1) O PT sempre se apresentou como um partido que diz a verdade. Para o PT errado são os outros. 2) O PT vem de uma base e de uma história ligada ao movimento sindical. Um movimento que gosta de documentos no estilo “Sim” ou “Não”. 3) O PT sempre cobrou do governo, dos demais partidos políticos e até mesmo de órgãos internacionais (FMI, Banco Mundial, etc) que fossem emitidos documentos bastante claros e compreensivos.
No entanto, para a surpresa de todos, a Carta de Dilma é vaga e incerta. É um documento onde ela afirma que não vai “propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto”, mas não afirma que, se caso algum parlamentar proponha uma lei para legalaizr o aborto, se ela vai vetar essa lei. Sem contar que não afirma que vai arquivar o famigerado PNDH-3, nem toca em questões fundamentais, como, por exemplo, liberdade de expressão e autonomia do judiciário. Além disso, a Carta não explica se o PT mudou sua posição histórica sobre o aborto e, o pior, é assinada apenas por Dilma Rousseff. A direção nacional do partido e o Lula não assinaram a Carta e nem explicaram se concordam com o seu conteúdo. Fica a dúvid a: o PT e o Lula continuam defendendo o aborto? Como Dilma, filiada ao PT, poderá governar se ela se diz contra o aobrto, mas o PT é a favor? E a política do PT de expulsar filiados que são contrários a legalziação do aborto, como foi o caso dos deputados Henrique Afonso e Luis Bassuma, como fica? O PT mudou de posição?
Se fosse qualquer partido político brasileiro que emitisse um documento tão vago como essa Carta não haveria espanto. Afinal de acordo com o PT, todos os partidos políticos são elitistas, falsos, mentiroso, etc. Só o PT diz a verdade. O que supreende é que o documento foi produzido pelo próprio PT.
Ao ler a Carta fica-se com a ideia que Dilma Rousseff e o PT estão tentato enganar o povo brasileiro. Que ela publicou essa Carta só para agradar os “segumentos religiosos”. Tão logo eleita Dilma vai esquecer o conteúdo da Carta. E o pior, como a Carta não diz que a candidata Dilma, se leita, vai vetar qualquer projeto sobre o aborto e que seu partido, o PT, renega totalemtne o proejto de legalziar o aborto, fica-se com a impressão que Dilma e o PT estão tentanto enganr o povo. Uma espécie de “peguei o bobo” ou então de “enganei o eleitor”. Na prática o PT está fazendo o que todos os partidos políticos tradiconalemnte fazendo no Brasil, ou seja, está fazendo demagogia com o sentimento do cidadão. O PT quer o poder. Só isso. E para isso vale qualquer co isa, inclusive mentir dizendo que mudou de ideia e que agora respeita a vida humana.
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